Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PMDB quer continuar no poder


Partido faz espuma para negociar melhor

FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Há hoje sete pessoas filiadas ao PMDB ocupando assentos na Esplanada dos Ministérios. No Congresso, a Câmara e o Senado também estão sob o comando de peemedebistas.
Nunca o partido foi tão bem tratado em Brasília. O benfeitor maior do PMDB é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nomeou para ministro da Integração Nacional o deputado Geddel Vieira Lima (BA), que no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) nunca foi cogitado para cargo tão alto.


A moeda de troca que Lula e o PT esperam do PMDB é o tempo da sigla no horário eleitoral no rádio e na TV durante a campanha presidencial de 2010. A ideia é inundar a campanha com os comerciais da provável candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff.


Trata-se de uma aposta de risco de Lula, sobretudo porque o grupo hoje mais forte na cúpula do PMDB só tem um nome para oferecer como candidato a vice: Michel Temer, deputado por São Paulo e atual presidente da Câmara.

Quando Lula falou na possível lista tríplice do PMDB com opções de vice, a reação não poderia ser boa porque não existem três nomes no condomínio peemedebista. Michel, Geddel e o líder na Câmara, Henrique Alves (RN), soltam gargalhadas ao ouvir a hipótese de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, ser indicado.


Cristão-novo no PMDB, Meirelles não representa nenhum grupo relevante nas diversas sesmarias do partido pelo país. A cúpula apostará até o fim em Temer. Só em condições muito especiais mudará de ideia, cobrando mais cargos.
Os muxoxos e resmungos dos peemedebistas diante da proposta de Lula fazem parte do jogo político. É espuma para simular um tsunami e negociar melhor mais adiante. Afinal, se o PMDB ficasse quieto, em breve Lula diria que o partido talvez nem devesse indicar um vice, pois já tem muitos cargos.


A rigor, o combustível dessa aliança não dependerá dos humores de Lula, de exigências de listas tríplices nem de Michel Temer se ofender com o tratamento público oferecido pelo Planalto. Sem perspectiva real de chegar sozinho à Presidência da República, o PMDB mira num único alvo: permanecer no poder pelas mãos de aliados.


Se em abril ou maio do ano que vem Dilma disparar nas pesquisas –algo ainda longe de acontecer–, o PMDB produzirá um consenso e embarcará no projeto de Lula oficialmente.


Mas se a candidata petista empacar e suas chances de vitórias forem pequenas, o PMDB fará o que sempre mais soube: ficará sem apoiar ninguém e totalmente disponível para entrar no governo seguinte, não importando qual seja.

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