Lula diz que não está preocupado com índices de rejeição da ministra Dilma
O presidente defendeu as viagens da ministra Dilma para inaugurar obras financiadas pelo Governo Federal enquanto estiver no cargo
21 Dez 2009 - 11h01min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 21, que não está preocupado com os índices de rejeição da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas em que aparece como candidata à Presidência da República nas eleições de 2010. Para ele, ainda é cedo para se preocupar com os índices divulgados pelas últimas pesquisas, que apontam que o possível candidato do PSDB, governador de São Paulo, José Serra, venceria a ministra se as eleições fossem hoje.
“Não estou preocupado com a rejeição da Dilma. Rejeição é algo que se trata com carinho, mas ainda é cedo. A fotografia só será tirada em março”, afirmou durante café da manhã com jornalistas. “Desde que começou o meu segundo mandato, o Serra está na frente das pesquisas. Pesquisa é igual a campeonato. O Palmeiras sempre esteve na frente. Aí apareceu o Flamengo”, comparou.
“Não estou preocupado com a rejeição da Dilma. Rejeição é algo que se trata com carinho, mas ainda é cedo. A fotografia só será tirada em março”, afirmou durante café da manhã com jornalistas. “Desde que começou o meu segundo mandato, o Serra está na frente das pesquisas. Pesquisa é igual a campeonato. O Palmeiras sempre esteve na frente. Aí apareceu o Flamengo”, comparou.
O presidente defendeu as viagens da ministra Dilma para inaugurar obras financiadas pelo Governo Federal enquanto estiver no cargo. “Até o afastamento [para se dedicar à campanha eleitoral], Dilma é ministra e exercerá até o limite legal o seu cargo. E vai inaugurar obra, vai viajar. Ela coordenou, vai viajar”, disse.
Lula afirmou que vai trabalhar para transferir votos para Dilma, algo que, segundo ele, só aconteceu nas eleições de 89, quando Leonel Brizola e Mário Covas transferiram para ele seus votos.
Segundo o presidente Lula, a desistência do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, da candidatura à presidência pelo seu partido, o PSDB, é de “razão interna”. “Não sei se é definitivo ou não. Se foi uma forma de pressão ou se foi um gesto para dentro do PSDB. Tinha uma força muito grande para o Serra ser candidato”, afirmou.
O presidente adiantou que vai conversar com José Serra ainda nesta semana e no início de janeiro com Aécio Neves.
Quanto à possibilidade de Serra e Aécio fazerem uma chapa-pura, Lula voltou a fazer comparações com o futebol: “Não sei se uma chapa Tostaõ-Tostão, Coutinho-Coutinho, seria a melhor coisa. Não sei se daria certo”.
Lula também comentou uma possível candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à presidência. “É um companheiro de primeira hora. Tenho profundo respeito por ele. Se o Ciro achar que tem de ser candidato, tem todo direito. Agora, se o jogo político não comportar mais de uma candidatura da base, tenho de ser leal e discutir com ele”, disse.
Agência Brasil
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