Razões do Blog


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Discurso pífio de Dilma em Copenhague


16/12/2009

Tratado como ‘rico’ em Copenhague, o Brasil reclama

  Luciana Coelho/Folha
A Dilma Rousseff que desfila por Copenhague é diferente da Dilma Rousseff que deixou o Brasil no início da semana.


Antes de voar para a capital da Dinamarca, Dilma levara o rosto à TV. Numa peça publicitária do PT, vendera a tese do Brasil-potência.

Dissera que o país logo seria a quinta economia do mundo.

Como não falara em prazos, Dilma passara a impressão de que a riqueza estaria na virada da esquina.

Chefe da delegação brasileira na cúpula do clima, a ministra-candidata foi submetida a uma novidade incômoda.

Os países mais ricos do planeta decidiram dispensar ao Brasil um tratamento de igual. É como se tomassem a Dilma da TV ao pé da letra.

Discute-se em Copenhague a criação de um fundo anual para combater o aquecimento global. Em 2030, somaria algo como US$ 200 bilhões.

Os países ricos se dispõem a custear 25% do fundo. E sugerem que nações como Brasil, China, Índia e África do Sul compareçam com 20%.

Em timbre diverso do que usara na propaganda petista, a Dilma Rousseff do exterior subiu no caixote com cara de ministra de país remediado:

"Somos a favor de compromissos comuns, mas diferenciados. Esses países têm 200 anos de desenvolvimento e de acúmulo de riqueza, por isso não concordamos".

O ministro petista do Meio Ambiente, Carlos Minc, ecoou a colega: "Daqui a pouco, os EUA vão dizer que são um país em desenvolvimento".

Lá fora, tomada por representante de nação endinheirada, Dilma faz voto de pobreza. No Brasil, ministra de país ainda pobre, Dilma faz voto de riqueza.

Considerando-se o fato de que o Brasil não vale senão o quanto pesa, melhor levar a sério apenas a Dilma de Copenhague.
Escrito por Josias de Souza às 18h44

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