Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PDT prejudica Cristovam


Quarta, 21 de outubro de 2009, 16h10  Atualizada às 17h41

Cristovam: Apoio do PDT a Dilma inviabiliza minha candidatura

Thais Bilenky

Disposto a voltar a concorrer à presidência da República, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) critica o esboço de apoio de sua sigla à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Cristovam acredita que a aliança é "precipitada" e pode inviabilizar sua segunda opção, o Senado.
Para o senador, a maioria dos militantes do PDT quer a candidatura própria, mas "é fraco" o apoio "das direções" à ideia. Refere-se, entre outros, ao ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego) e ao deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical (SP).
- Eles acham que se aliando à Dilma eles conseguem mais apoio para ganhar as eleições do que tendo candidato próprio.
Cristovam revela um novo "queremismo":
- Estive em Santa Catarina essa semana, eu vi até um movimento criado lá. Era LQC (...) Lupi, queremos Cristovam. Fiquei até feliz.
Cristovam acha que o PSB vai manter a possibiliade de o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) se lançar candidato à presidência até mais próximo das eleições. "Ele tem uma votação mais expressiva. Ele tem voto nacional. Muito mais do que Marina (Silva, senadora pelo PV-AC), que eu, Heloisa (Helena, PSOL-AL). Ele é um candidato viável de ganhar eleição. Marina, eu, Heloisa não somos candidatos viáveis de ganhar", acredita.
Terra Magazine - Como o senhor vê a aproximação do PDT à candidatura da ministra Dilma?
Cristovam Buarque -Temos que avaliar duas coisas: a aproxmação e o momento. A aproximação, quando tiver que ocorrer, no futuro, por um lado é bom. O PT está do nosso lado, é o partido das forças progressistas. Embora eu veja com preocupação a gente ter que votar para vice em um candidato escolhido pelas lideranças do PMDB. Enfrentei muito o Sarney, ficaria muito constrangido em votar em um vice escolhido pelo Sarney. Isso quando chegasse o momento. Agora, hoje eu acho um grande equívoco esse apoio à Dilma.
Antecipado? 
Muito antecipado. Isso pode inviabilizar minha candidatura no Senado.
Por quê? 
Porque a aliança que a gente estava construindo era com o PT. O PT não precisa mais de mim, não precisa mais do PDT. Porque o PDT já está com eles, né... Então essa aproximação no futuro eu não vejo problema, dependendo de quem é o vice.
Quem seria um nome bom? 
Não sei. Não vou me meter. Mas eu teria dificuldade de ficar com um candidato escolhido pelo Sarney, pelo Renan Calheiros, sinceramente. Agora hoje esse apoio é precipitado porque vai inviabilizar o PDT a construir alternativas próprias. O PDT se aproximando hoje vira uma sigla de simples apoio, não um parceiro do PT e do Lula.
O PDT se enfraquece? 
Claro, claro, claro. Porque vira uma força auxiliar, deixa de ser um parceiro.
Dentro do seu partido, existe um movimento de incentivo ao apoio à candidatura da ministra Dilma. Como estão sendo as negociações internas? 
Não estou fazendo parte dessas conversas internas. Porque na ideia de candidato próprio eu pareço como interessado, então prefiro não entrar nisso.
Ainda gostaria de disputar a presidência? 
Claro. Para dizer a verdade é o único cargo que de fato me atrairia hoje. Para poder levar a bandeira da educação de volta. O PDT em 2006 fez dois investimentos. Investiu no meu nome - eu era um político desconhecido nacionalmente e me transformou em um nome. E o PDT investiu em uma marca, que foi a marca de fazer uma revolução pela educação. Não ter candidato mata esses dois investimentos. Se tiver outro candidato não tem nenhum problema porque fica a marca da bandeira.
Há no PDT apoio a uma candidatura própria, além do senhor? 
Existe. Eu diria que termos quantitativos - número de militantes - é muito grande. Em termos de direções é fraco.
O senhor se refere ao ministro Carlos Lupi? 
Não só o Lupi. O Lupi os deputados...
O deputado Paulo Pereira? 
Não só o Paulo Pereira. Não vou falar nomes. Os que disputando eleições. Eles acham que se aliando à Dilma eles conseguem mais apoio para ganhar as eleições do que tendo candidato próprio. Os deputados, os dirigentes tendem a querer a alainça, mas a abse, a maioria, a meu ver, quer candidatura própria. Estive em Santa Catarina essa semana, eu vi até um movimento criado lá. Era LQC.
O que siginifica?
Lupi, queremos Cristovam. Fiquei até feliz quando vi.
Qual o efeito para o PDT e para o senhor de Ciro lançar mão da candidatura persidencial para disputar o governo doe São Paulo?
Se for, será mais adiante. O PSB vai ficar até o fim com a possibilidade do Ciro ser candidato a presidente. E vai depender do Ciro querer também.
Ciro demonstra mais autonomia?
Acho que sim, e tem uma lógica, porque ele tem uma votação mais expressiva. Ele tem voto nacional. Muito mais do que Marina (Silva, senadora pelo PV-AC), que eu, Heloisa (Helena, PSOL-AL). Ele é um candidato viável de ganhar eleição. Marina, eu, Heloisa não somos candidatos viáveis de ganhar.
O senhor estaria disposto a participar de um governo Dilma?
Só vai decidir mais adiante. Depende do programa. Nunca vi a ministra Dilma falar na palavra educação. Depois que a Marina se lançou ela já falou duas vezes em meio ambiente. Mas educação eu nunca ouvi.
Terra Magazine

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.