Pesquisa mostra: terras seguem improdutivas após assentamentos
Oposição diz que já tem assinaturas necessárias para a CPI mista do MST, que quer investigar o repasse de dinheiro público para o movimento.
É mais uma tentativa. Há duas semanas, por pressão do governo, vários deputados desistiram de apoiar a investigação. Agora, um levantamento da Confederação Nacional da Agricultura mostrou que os assentamentos da reforma agrária têm problemas sérios.
Weliton Barbosa Costa ganhou a terra em Cristalina, Goiás. Mas não consegue viver só dela: “Tem que ter uma renda extra. Acaba tendo que trabalhar fora para poder manter e sobreviver”, diz.
Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) quis saber como vivem as famílias assentadas nos últimos 15 anos pela reforma agrária: 46% das propriedades, não estão mais na mão de quem recebeu a terra do governo; 72,3% não geram renda com o que produzem e 37% não produzem nada.
“Você não tira as pessoas da pobreza dando apenas um pedaço de chão em qualquer lugar que seja”, opina a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
“Os programas de assentamento têm dificuldade. É claro que o modelo precisa ser melhorado”, aponta o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Mil famílias foram ouvidas em nove dos 240 assentamentos, os mais antigos. Os assentados já receberam toda a verba a que tinham direito.
Mas então para onde vai o dinheiro da reforma agrária? A pergunta é da oposição, que acusa o governo de gastar milhões para financiar ações do Movimento dos Sem Terra (MST). A última foi a invasão de uma fazenda em Bauru (SP), onde vários pés de laranja foram destruídos.
“O governo errou o projeto de assentamento de reforma agrária, fez da reforma agrária um braço político eleitoral e partidário”, afirma o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
No Senado, o ministro do desenvolvimento agrário, Guilherme Cassel, negou que o governo tenha repassado R$ 115 milhões ao MST, como denunciou a oposição: “Não é o governo federal que financia MST, não existe nenhuma comprovação disso. Isto é uma, as pessoas repetem isso insistentemente para transformar em verdade. Isso não é real. O que eu não acho correto é a gente fazer disso um instrumento de perseguição política”.
O ministro argumenta ainda que a agricultura familiar é mais produtiva que o agronegócio e que o número de famílias pesquisadas é muito pequeno.
Weliton Barbosa Costa ganhou a terra em Cristalina, Goiás. Mas não consegue viver só dela: “Tem que ter uma renda extra. Acaba tendo que trabalhar fora para poder manter e sobreviver”, diz.
Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) quis saber como vivem as famílias assentadas nos últimos 15 anos pela reforma agrária: 46% das propriedades, não estão mais na mão de quem recebeu a terra do governo; 72,3% não geram renda com o que produzem e 37% não produzem nada.
“Você não tira as pessoas da pobreza dando apenas um pedaço de chão em qualquer lugar que seja”, opina a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
“Os programas de assentamento têm dificuldade. É claro que o modelo precisa ser melhorado”, aponta o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Mil famílias foram ouvidas em nove dos 240 assentamentos, os mais antigos. Os assentados já receberam toda a verba a que tinham direito.
Mas então para onde vai o dinheiro da reforma agrária? A pergunta é da oposição, que acusa o governo de gastar milhões para financiar ações do Movimento dos Sem Terra (MST). A última foi a invasão de uma fazenda em Bauru (SP), onde vários pés de laranja foram destruídos.
“O governo errou o projeto de assentamento de reforma agrária, fez da reforma agrária um braço político eleitoral e partidário”, afirma o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
No Senado, o ministro do desenvolvimento agrário, Guilherme Cassel, negou que o governo tenha repassado R$ 115 milhões ao MST, como denunciou a oposição: “Não é o governo federal que financia MST, não existe nenhuma comprovação disso. Isto é uma, as pessoas repetem isso insistentemente para transformar em verdade. Isso não é real. O que eu não acho correto é a gente fazer disso um instrumento de perseguição política”.
O ministro argumenta ainda que a agricultura familiar é mais produtiva que o agronegócio e que o número de famílias pesquisadas é muito pequeno.
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