Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

sábado, 10 de outubro de 2009

Dilma muda de opinião sobre Marina


10/10/2009 às 13:24
  | ATUALIZADA às 15:10 | COMENTÁRIO (0)

Dilma Roussef refaz opinião e elogia Marina Silva

Lília de Souza | A TARDE

Em visita a canteiros de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) em Salvador neste sábado, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reformou o que havia dito no dia anterior e fez questão de elogiar a senadora Marina Silva (PV), afirmando que tanto ela como o deputado federal Ciro Gomes (PSB) são do mesmo campo popular do PT e do governo e que tem a certeza de que todos eles estarão junto no segundo turno das eleições de 2010. "A senadora Marina tem tudo para estarmos juntos. Não acredito que ela seja de outro campo popular", declarou Dilma, em entrevista na qual também fez grandes elogios a Ciro Gomes, que apareceu à sua frente na última pesquisa CNI/Ibope sobre as intenções de votos para a eleição presidencial.

"Ciro é meu grande companheiro e participou do governo do presidente Lula. Ele tem uma imensa solidariedadecom o governo e tenho grande consideração por ele. Tenho certeza de que estaremos juntos", afirmou, mas preferiu sair pela tangente quando perguntada sobre se prefere que Ciro Gomes seja candidato a presidente ou que dispute o governo do São Paulo, como deseja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ele é do nosso campo popular e, embora não tenha certeza de quando ficaremos juntos, estou certa de que estarmos juntos, assimo como a senadora Marina. Estaremos todos unidos, disso tenho certeza".

Dilma Rousseff cumpriu, na manhã deste sábado, seus dois últimos compromissos da programação da visita de três dias que fez à Bahia e, durante a qual participou de eventos políticos, visitou obras do PAC e manteve contatos com lideranças políticas do PT, PMDB e do PR. Acompanhada do governador Jaques Wagner (PT), do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB) e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a ministra  foi a dois canteiros de obras da Via Expressa (uma avenida que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador) e até ganhou, de trabalhadores da obra, uma cesta de frutas típicas nordestinas, além de um bracelete dourado, dado pelo artesão de bijouteiras, Fernando Cedraz.

Depois, ainda na parte da manhã, a ministra fez uma visita de cortesia à Conferência Conferência Estadual preparatória do 12º Congresso Nacional do PcdoB, onde fez um discurso atacando as forças de oposição do Brasil. Segundo a ministra os oposicionistas são astutos ao tentar dividir as forças governistas e agem de forma pérfida quando tentam atribuir os avanços e as conquistas obtidas pelo governo Lula no campo econômico, "às benesses da consjuntura internacional". Dilma Roussef deixa Salvador na tarde deste sábado, e, segundo a assessoria do governo baiano, irá para Belém (PA), para participar da festa do Círio de Nazaré.
POLARIZAÇÃO – A certeza de que as prováveis candidaturas de Ciro Gomes e de Marina Silva irão se juntar  ao candidato oficial do governo federal foi usada por Dilma Rousseff para repetir que a tendência natural do processo eleitoral será a polarização final entre o PT e o PSDB. Ela não concorda com a afirmação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), de que o processo será mais aberto e que a eleição não será uma disputa entre os governos Lula e FHC (Fernando Henrique Cardoso). "Acho normal que haja diferenças de opinião”, explicou, “mas continuo acreditando que haverá mesmo a polarização. Nada, prém, que desabone os outros candidatos".

Dilma Rousseff ainda fez a defesa do governo em duas questões polêmicas, a retenção da restituição do Imposto de Renda e a decisão do presidente Lula de não mais taxar a caderneta de poupança. "Nosso governo não tem a intenção de punir ou taxar a classe média segmento pelo qual temos grande consideração. Aliás, o governo Lula tem trabalhado para assegurar que a população brasileira seja dominantemente formada pela classe média".

Na questão da restituição do Imposto de Renda, a ministra observou que foi uma questão do momento e que não houve um ato deliberado do governo a respeito. Em relação ao projeto de taxação da poupança, ela negou que tenha havido um recuo quando o presidente Lula anunciou a desistência de implementar a medida, alegando que a proposta estava sendo examinada pelo governo, mas que não tinha havido, ainda, o sinal verde do presidente. "Pode até ter acontecido a aprovação por parte de ministros, mas o ato só se completa quando presidente o aprova. E isto não aconteceu".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.