
Ronaldo Caiado
Líder do DEM critica declaração de Lula
Nesta quinta, 22, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente Lula afirmou que nunca teria feito concessão política, mas sim acordos
22 Out 2009 - 20h20min
A comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que se Jesus Cristo estivesse aqui teria que negociar até com Judas para aprovar projetos no Congresso, repercutiu no Parlamento. O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), criticou a forma do presidente fazer política. Já o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), minimizou dizendo que num governo de coalizão, às vezes, não se pode escolher os parceiros.
Nesta quinta, 22, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente Lula afirmou que nunca teria feito concessão política, mas sim acordos. Para explicar a coalizão de vários partidos, Lula comparou o cenário político do país à passagem bíblica da traição de Judas a Jesus Cristo.
“Uma forma de evitar a montagem do governo é ficar dizendo que vai encher de petista. O que a oposição quer dizer com isso. Era para deixar quem estava. O PSDB e o PFL (hoje DEM) queriam deixar nos cargos quem já estava lá. Quem vier para cá não montará governo fora da realidade política. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, disse o presidente.
“Ele [Lula] realmente expôs a maneira como ele realmente trabalha em política. A única comparação que não é compatível é ele querer representar a figura de Cristo, ao contrário”, disse Caiado.
Nesta quinta, 22, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente Lula afirmou que nunca teria feito concessão política, mas sim acordos. Para explicar a coalizão de vários partidos, Lula comparou o cenário político do país à passagem bíblica da traição de Judas a Jesus Cristo.
“Uma forma de evitar a montagem do governo é ficar dizendo que vai encher de petista. O que a oposição quer dizer com isso. Era para deixar quem estava. O PSDB e o PFL (hoje DEM) queriam deixar nos cargos quem já estava lá. Quem vier para cá não montará governo fora da realidade política. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, disse o presidente.
“Ele [Lula] realmente expôs a maneira como ele realmente trabalha em política. A única comparação que não é compatível é ele querer representar a figura de Cristo, ao contrário”, disse Caiado.
D. Dimas, secretário geral da CNBB, disse que Cristo não fez acordos com fariseus.
Henrique Eduardo Alves saiu em defesa de Lula. “Não entendi bem o significado da fala do presidente e vou ler melhor. Mas para governar é preciso fazer coalizões onde, muitas vezes, se escolhe parceiros e, por necessidades estratégicas, não pode escolher os parceiros. São os [parceiros] possíveis, mas sempre dentro do limite ético que tem norteado o governo Lula”, argumentou o peemedebista, que criticou a oposição.
Henrique Eduardo Alves saiu em defesa de Lula. “Não entendi bem o significado da fala do presidente e vou ler melhor. Mas para governar é preciso fazer coalizões onde, muitas vezes, se escolhe parceiros e, por necessidades estratégicas, não pode escolher os parceiros. São os [parceiros] possíveis, mas sempre dentro do limite ético que tem norteado o governo Lula”, argumentou o peemedebista, que criticou a oposição.
Agência Brasil
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