PT federal aprovará em diretório ‘apoio’ a Hélio Costa
Nesta terça, Pimentel encontra rival do PMDB em Brasília
Elza Fiuza/ABrA direção nacional do PT informou à cúpula do PMDB que fará, ainda em maio, uma reunião do seu diretório.
No encontro, será aprovado o apoio do PT de Minas Gerais à candidatura do senador pemedebê Hélio Costa ao governo do Estado.
A decisão converte as prévias que o petismo mineiro realizou no domingo (2) numa eleição de mentirinha.
Fernando Pimentel, o ex-prefeito petê de Belo Horizonte, prevaleceu na disputa interna sobre Patrus Ananias, o ex-ministro do Bolsa Família. Porém...
Porém, o destino de Pimentel já foi traçado pelo PT federal. Será empurrado para uma candidatura ao Senado, na chapa encabeçada por Hélio Costa.
Nesta terça (4), Pimentel e Hélio devem se encontrar em Brasília. Agendaram a reunião depois da apuração dos votos das prévias do PT-MG.
Decidido a acomodar o PT mineiro no colo de Hélio Costa, Lula espera que Pimentel se acerte com o rival espontaneamente.
Em privado, Hélio Costa disse a Lula que, unidos, PMDB e PT teriam condições de proporcionar a Dilma Rousseff uma vitória em Minas.
Otimista, o candidato do PMDB estimou uma dianteira de 2 milhões de votos sobre o rival tucano José Serra.
A julgar pelo que diz entre quatro paredes, o presidente se convenceu de que o palanque único mineiro convém à sua pupila.
Embora o PT federal avalie que Pimentel ficaria bem acomodado no figurino de candidato ao Senado, o PMDB pensa de outro modo.
O grupo de Hélio Costa deseja atrair para a chapa, além de Pimentel, o derrotado Patrus Ananias.
Para o PMDB, a chapa ideal teria Hélio Costa como candidato ao governo, Pimentel como vice e Patrus na corrida ao Senado.
Argumenta-se que Hélio, líder nas pesquisas, é mais forte no interior de Minas. Seu ponto fraco é a capital, Belo Horizonte.
Justamente a cidade em que o prestígio de Pimentel é maior. Daí a conveniência de convertê-lo em vice. Um papel que Pimentel não parece disposto a assumir.
O PT federal cogita marcar a reunião de seu diretório para 14 de maio, véspera do Congresso em que o PMDB aclamará Michel Temer como vice de Dilma Rousseff.
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