04/03/2010 - 07h30
Aécio Neves reúne presidenciáveis na inauguração da nova sede do governo mineiro
Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
Com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves será a nova sede do governo estadual. A obra consumiu R$ 949 milhões, segundo o governo
A inauguração da obra mais vistosa do governo Aécio Neves (PSDB) reúne nesta quinta feira (4), em Belo Horizonte, presidenciáveis e nomes importantes da política nacional. Apesar de confirmar a presença do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), notório desafeto do governador de São Paulo, José Serra (PSDB) – que também estará presente –, a chefia da assessoria de imprensa do governador tucano, Aécio Neves, negou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tenha sido convidada para a entrega da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves.
Com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves será a nova sede do governo estadual. A obra consumiu R$ 949 milhões, segundo o governo
A inauguração da obra mais vistosa do governo Aécio Neves (PSDB) reúne nesta quinta feira (4), em Belo Horizonte, presidenciáveis e nomes importantes da política nacional. Apesar de confirmar a presença do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), notório desafeto do governador de São Paulo, José Serra (PSDB) – que também estará presente –, a chefia da assessoria de imprensa do governador tucano, Aécio Neves, negou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tenha sido convidada para a entrega da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves.
Segundo reportagem da edição da última terça-feira do jornal “Folha de S.Paulo”, o governador de São Paulo teria ficado contrariado com a possibilidade de subir em palanque juntamente com a ministra e com Ciro Gomes. Serra é cotado para ser o candidato da sigla à sucessão presidencial. Já a ministra é a pré-candidata petista. Ciro Gomes, por sua vez, pode sair candidato pelo PSB e é conhecido desafeto de Serra. Em sua última passagem pela capital, Ciro teria se referido a Serra como “o coiso”.
De acordo com a assessoria de Aécio Neves, a razão para que o convite não tenha sido feito à ministra se deve simplesmente ao fato de ela normalmente não ser chamada para eventos em Minas.
A assessoria de imprensa da Casa Civil não confirmou, até a noite de quarta-feira (3), se a ministra tinha sido convidada para a cerimônia. Somente informou não constar na agenda dela viagem a Minas Gerais nessa data. Por sua vez, o presidente Lula consta da lista de personalidades, mas não vai comparecer, relatou o departamento mineiro.
De praxe, ainda conforme a chefia do órgão de imprensa do Estado, apenas os ministros Hélio Costa (Comunicações), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Luiz Dulci (Secretária-geral da Presidência) são lembrados quando há eventos patrocinados pelo governo de MG. Patrus e Dulci disseram que não irão. Hélio Costa ainda não confirmou presença, citou a assessoria.
No entanto, vários políticos deverão comparecer ao local que passará a ser a sede oficial do governo mineiro, e cuja inauguração faz parte das comemorações do centenário de nascimento de Tancredo de Almeida Neves, avô materno de Aécio Neves. Tancredo foi eleito, em 1985, o primeiro presidente civil após o golpe militar de 1964. Porém, morreu antes de ser empossado.
Todos os governadores dos Estados brasileiros foram convidados, sendo que sete confirmaram presença. Outro nome confirmado é o do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Gilmar Mendes.
A bancada federal mineira que faz parte da base aliada de Aécio Neves também deverá marcar presença, bem como os senadores do Estado. A cerimônia ainda contará com líderes desses partidos no Congresso Nacional. Por fim, os prefeitos dos 853 municípios de MG também foram chamados.
À tarde, na cidade de São João Del Rey (MG), terra natal de Tancredo Neves, será inaugurado memorial que leva o nome do ex-presidente.
Cidade AdministrativaCom projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e obras iniciadas no final de 2007, o novo espaço administrativo tem 265 mil m² de área construída em terreno de 804 mil m², e consumiu R$ 949 milhões, de acordo com dados do governo de MG. O investimento foi custeado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. À época do início da construção, opositores de Aécio classificaram a obra de “faraônica”.
Segundo a assessoria de comunicação do Estado, 16 mil servidores do Estado vão trabalhar no local, localizado no bairro Serra Verde, região norte de Belo Horizonte. O novo centro foi erguido às margens da rodovia MG-10, que liga o centro de Belo Horizonte ao aeroporto de Confins.
Cidade AdministrativaCom projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e obras iniciadas no final de 2007, o novo espaço administrativo tem 265 mil m² de área construída em terreno de 804 mil m², e consumiu R$ 949 milhões, de acordo com dados do governo de MG. O investimento foi custeado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. À época do início da construção, opositores de Aécio classificaram a obra de “faraônica”.
Segundo a assessoria de comunicação do Estado, 16 mil servidores do Estado vão trabalhar no local, localizado no bairro Serra Verde, região norte de Belo Horizonte. O novo centro foi erguido às margens da rodovia MG-10, que liga o centro de Belo Horizonte ao aeroporto de Confins.
A atual sede do governo, o Palácio da Liberdade, será transformada em espaço para atividades culturais, exposições e gastronomia, além de ser aberto à visitação, conforme informação do governo.
A razão alegada para a transferência foi a economia em gastos com aluguéis de imóveis para abrigar a administração pública e o deslocamento de funcionários. Segundo dados da Seplag (Secretaria de Planejamento e Gestão), os gastos serão reduzidos em cerca de R$ 92 milhões por ano.
A razão alegada para a transferência foi a economia em gastos com aluguéis de imóveis para abrigar a administração pública e o deslocamento de funcionários. Segundo dados da Seplag (Secretaria de Planejamento e Gestão), os gastos serão reduzidos em cerca de R$ 92 milhões por ano.
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