Com Lula, Dilma ‘inaugura’ fábrica aberta há 9 meses
Joel Silva/Folha
Depois de uma maratona carnavalesca iniciada em Recife e encerrada no Rio, ao lado da popstar Madonna, Dilma Rousseff se prepara para retomar a rotina.
A ministra-candidata volta ao batente na quarta-feira. Dois dias depois, na sexta (19), vai sacudir as cinzas no Mato Grosso do Sul.
Dilma acompanhará Lula numa visita à cidade de Três Lagoas. A tiracolo do cabo-eleitoral, a presidenciável petista participará de uma cerimônia sui generis.
Vai “inaugurar” uma fábrica que já funciona desde abril do ano passado. Chama-se Fíbria. Pertence ao Grupo Votorantin. Produz celulose. Emprega 2.000 pessoas.
A passagem de Dilma pelo sambódromo carioca foi emoldurada por uma parceria da ministra com o gari Gilson Lopes.
Dilma arriscou passes de samba ao lado de Gilson. Apropriando-se da vassoura do “parceiro”, rodopiou à moda de uma porta-bandeira.
"Foi bom. Foi gostoso sambar com ela. Ela samba bem", aprovou o gari Gilson, improvisado no papel de mestre-sala da neofoliã.
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que acompanhava Dilma, referiu-se a ela como a “primeira presidente mulher do Brasil”.
Em Mato Grosso do Sul, Dilma talvez não encontre ambiente tão favorável. O governador André Puccineli, dança em ritmo diferente do de Cabral.
Embora pemedebê como o colega do Rio, Puccineli hesita em apoiar Dilma. Candidato à reeleição, ele medirá forças nas urnas de 2010 com o rival Zeca do PT.
Dilma cobiça o apoio de Puccinelli. Para atrai-lo, vai ter de rebolar. Depois de flertar com José Serra (PSDB), o governador declara-se adepto da candidatura própria do PMDB.
Escrito por Josias de Souza às 04h55
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