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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PT e PMDB com candidatos em MG


18/12/2009 - 17h18

PT e PMDB vão lançar candidato próprio à sucessão de Aécio, mas cogitam acordo num 2º turno

Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
Os dois presidentes estaduais recém-eleitos de PT e PMDB em Minas Gerais se reuniram nesta sexta-feira (18) em almoço que marca o início das conversações sobre as eleições de 2010. No entanto, representantes dos dois partidos deixaram claro que terão, cada um, candidato próprio ao governo estadual. 
Apesar do discurso amistoso, os dois mandatários deixaram claro a divergência em relação ao nome que encabeçaria uma possível coligação entre as legendas.

Eleições 2010 em Minas

  • Alan Marques/Folha Imagem - 14.abr.2009
    O ministro das Comunicações, Hélio Costa, é pré-candidato do PMDB à sucessão de Aécio

Pelo lado peemedebista, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, é o pré-candidato. Por seu turno, o PT estadual está dividido entre as pré-candidaturas do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e do ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).

Reginaldo Lopes, presidente reeleito do diretório petista em Minas, prega "convergência" entre as duas legendas. No entanto, revela que o entrave para a construção de uma coligação já no primeiro turno de 2010 esbarra na resolução do diretório estadual do PT, que determina a candidatura própria.

Lopes foi incisivo e deixou claro que a aliança entre os dois partidos, se não firmada no primeiro turno, poderá se dar em uma eventual segunda etapa na eleição estadual de Minas Gerais.

"Nós podemos chegar a um denominador comum, tendo uma aliança já no primeiro turno, como podemos construir uma campanha muito amigável, tendo dois palanques (para a ministra Dilma Rousseff) e fazer uma candidatura (coligação) no segundo turno", explicou.

Por sua vez, o presidente estadual do PMDB, deputado Antônio Andrade, relembrou o fato de Hélio Costa ser o pré-candidato mais bem postado em sondagens feitas até o momento com o eleitorado do Estado.

"O PMDB tem um candidato que desponta em todas as pesquisas feitas com o eleitor mineiro. (....) O PMDB tem tudo para disputar e ganhar a eleição do ano que vem", disse Antônio Andrade, novo mandatário peemedebista, para quem os dois nomes petistas vêm em seguida ao de Hélio Costa na preferência do eleitorado mineiro.

Andrade, no entanto, deixou escapar que a indicação do candidato da possível aliança entre as legendas poderá ser feita por meio de análise do momento político e não descartou conversar também com o PSDB.

"O candidato vai ser o que tiver melhores condições de ganhar as eleições do ano que vem. (.....) O PMDB é um partido de centro. Temos a obrigação de conversar com todos os partidos que queiram conversar conosco. Se formos convidados, nós vamos conversar com o PSDB", avaliou.

Efeito Aécio Neves
Os dois presidentes das legendas minimizaram o efeito que a desistência do governador Aécio Neves (PSDB) em disputar a Presidência da República terá na eleição no Estado em 2010.

A sinalização dada por Aécio, após anunciar nesta quinta-feira (17) que havia desistido de tentar se cacifar como candidato do PSDB, de que poderá disputar o Senado e trabalhar para fazer o seu sucessor, no caso o vice-governador Antonio Anastasia, não deverá trazer mudança radical no plano político.

Nos bastidores, uma das vagas de senador seria de Aécio. O fato consumado se deve ao fato de ele ser um dos governadores mais bem avaliados do país. Nesse cenário, sobraria uma vaga para outros postulantes ao Senado.

"A conversa entre PT e PMDB não tem nada a ver com a hipótese de o governador sair para o Senado ou não. (....) Vamos continuar negociando duas vagas para o Senado, uma candidatura para governador e outra para vice", disse Andrade em relação a costuras políticas com o PT.

Reginaldo Lopes disse entender que a saída de Aécio Neves não muda em nada o cenário nacional.

"Do ponto de vista do cenário nacional não muda nada porque nós vamos fazer uma campanha plebiscitária. Nós queremos que o povo brasileiro decida entre um projeto que distribuiu renda, que fez o país crescer, contra o projeto do PSDB, seja com Aécio ou com o governador José Serra, que fez um Estado mínimo, não gerou emprego e não gerou desenvolvimento", explicou.

No plano estadual, Lopes avaliou que a atitude de Aécio apenas adiantou quem serão os adversários do PT no ano que vem.

"Ao deixar a disputa nacional, Aécio sinalizou que a chapa está montada, é Aécio disputando o Senado e o (vice-governador) Anastasia disputando o governo", salientou.

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