12/12/2009
PMDB 'exige' palavra de Lula para desfazer mal-estar

O Planalto agarrou-se aos panos quentes. O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) e a própria Dilma tocaram o telefone para Michel Temer.
Por ora o único nome do PMDB para a vaga de vice, Temer mastigou em privado as declarações de Lula. Não conseguiu engoli-las.
A água fria de Franklin e de Dilma não bastou para arrefecer a fervura que o blog detectara na noite de quinta e noticiara na madrugada de sexta.
O pedaço governista do PMDB exige uma palavra de Lula. Chega-se mesmo a dizer que, sem ela, o caldo da aliança pode entornar.

Em viagem ao Peru, Lula mandou dizer que telefonará para Temer ao longo do final de semana. Ouça-se um grão-pemedebê amigo do presidente da Câmara:
“O telefonema do presidente, se vier, será um bom começo. Mas talvez não baste...”
“...O veneno da lista tríplice foi destilado em público. O antídoto também precisa ser servido à luz do dia, com Sol a pino”.
E se Lula não telefonar? “Bem, nesse caso o PMDB talvez se sinta à vontade para procurar parceiros que o tratem com mais respeito".
Escrito por Josias de Souza às 05h37
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