Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Entrevista do Sen. Sérgio Guerra, presidente do PSDB



10/11/2009 - 16h22

"Aécio é mais amplo politicamente que Serra", diz presidente do PSDB

Do UOL Notícias
Em Brasília
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou em entrevista exclusiva ao colunista do UOL Notíciase da Folha de S. Paulo Fernando Rodrigues que Aécio Neves, governador de Minas Gerais, conseguiria mais facilmente apoio de líderes políticos para ser candidato à Presidência da República em 2010 do que José Serra, governador de São Paulo. Segundo o dirigente tucano, a chance de o partido ter uma chapa "puro-sangue" na disputa presidencial, de 0 a 10, é só três. Guerra disse também que o DEM terá a vice na chapa. O dirigente tucano ainda defendeu a liberação de drogas como a maconha.
"Aécio tem a maior aprovação que um governador tem no país inteiro. Ele é mais amplo politicamente que o governador José Serra", disse o senador.

Guerra fez uma avaliação sobre a escolha do candidato tucano à Presidência nas eleições de 2010.

Sobre o governador paulista, disse que "Serra tem a vantagem de ser mais conhecido e essa não é uma vantagem pequena. Tem a vantagem de ter a preferência de votos de uma grande parcela do eleitorado e faz um governo excelente em São Paulo, que é um grande colégio eleitoral". Ainda assim, disse Guerra, o mineiro Aécio teria mais facilidade para ampliar as alianças do PSDB no processo eleitoral.

Guerra rebate Dilma e chama ministra de arrogante, autoritária e sem votos

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), reagiu nesta terça-feira às declarações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que a oposição está "nervosa" diante do volume de realizações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guerra chamou Dilma de "arrogante" ao afirmar que a sua candidatura ao Palácio do Planalto "não anda" --motivo que teria levado a ministra a disparar ataques à oposição

A direção do PSDB espera que os dois pré-candidatos entrem em um acordo e não haja a necessidade de uma eleição interna (chamada de "prévias") para a escolha.

Mesmo sem a certeza das prévias, o partido está fazendo um recadastramento do endereço dos filiados no seu site. Se houver a votação, o processo só ocorrerá no começo do próximo do ano.

Vice deve ser do DEM
Guerra acha improvável uma chapa pura do PSDB. Segundo ele, é pequena a chance de Aécio ou Serra serem candidatos à vice-presidência.
"O sonho de todo tucano seria uma chapa que reunisse os dois. A chapa teria uma posição geográfica poderosa. Mas é uma aposta que eu não faço", disse Guerra.

A vaga de vice deve ficar com o DEM se não for possível formar a chapa pura.

"Eles [os democratas] teriam grande chance de compor nossa chapa com o candidato à vice", afirmou.

Entre os possíveis vices, estão os deputados José Carlos Aleluia (BA) e Ronaldo Caiado (GO), a senadora Kátia Abreu (TO), o senador José Agripino (RN), o ex-prefeito do Rio Cesar Maia e o atual governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Ciro Gomes em São Paulo
Guerra diz não acreditar que o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) possa ser eleito governador de São Paulo.

Ciro mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo, deixando em aberto uma possível candidatura ao governo do Estado com o apoio do PT.
"Não acredito que São Paulo vai eleger alguém que vai lá por encomenda", disse o senador.

A outra possibilidade de Ciro é se lançar à Presidência da República, hipótese na qual Guerra diz não acreditar.

"Eu nunca acreditei que o Ciro é candidato à Presidência. Quanto mais ele cresce em pesquisas, mais eu tenho certeza que ele não é candidato, porque o PT não vai entregar isso para o PSB."

Aécio e Serra não devem fazer oposição forte a Lula
Sérgio Guerra acha que Aécio e Serra não devem fazer oposição forte ao governo federal.

"Nós somos um partido que governa metade do PIB do Brasil [os Estados de São Paulo e Minas Gerais]. É impensável que esses dois governadores assumam uma política de combate direto ao presidente da República e seu governo", disse Guerra.

Segundo o presidente tucano, a oposição é feita pelos congressistas, mas sua voz é muitas vezes abafada pela do presidente da República.

"O presidente fala todo dia e toda hora e combate a oposição. A palavra dos parlamentares tem uma repercussão muito menor do que a do presidente da República. É uma disputa desigual," disse Guerra.

Críticas a Lula
Nas últimas duas semanas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o cantor Caetano Veloso criticaram o presidente da República na imprensa.

FHC chamou a política de Lula de "subperonismo", em referência ao populismo do ditador argentino Juan Domingo Perón. Guerra disse que a definição "é quase adequada, estamos a caminho dela."

O senador, porém, ponderou que Lula não tentou um terceiro mandato e "ninguém foi mais bem sucedido na democracia que ele".

Já Caetano chamou Lula de analfabeto e declarou voto em Marina Silva (PV) em 2010. Guerra criticou o baiano.

"Eu sou Caetano até a morte para ouvir o que ele faz na música, mas na política nem tanto."

Descriminalização da maconha
Guerra disse que Fernando Henrique está certo em defender a descriminalização das drogas, sobretudo drogas leves como a maconha.

"O PSDB não tem ponto de vista. Mas eu acho que ele está certo," disse Guerra.

Guerra afirma que o foco atual da política de drogas deve ser repensar o modo como é feito o combate ao consumo de crack.

"[Seria necessário] um esforço nacional para pensar nisso, que reunisse a sociedade, os partidos, para que governadores, presidente da República concluíssem um caminho."

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