Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PV quer doação regular à moda antiga


10h24 - 26/11/2009

PV quer doação na web, mas com... boleto bancário

Partido Verde, de Marina Silva, usará tecnologia do século passado
Doadores terão de imprimir guia e depositar pessoalmente no banco
Nenhum partido brasileiro ainda se preparou para receber dinheiro na web



O PV (Partido Verde) lançará neste sábado (28.nov.2009) um canal de doações em seu portal da internet. O objetivo é levantar fundos para o partido alavancar a campanha presidencial da Senadora Marina Silva (PV-AC). A novidade deve ser apresentada no encontro do PV na região Sul, que será realizado no fim de semana, em Florianópolis.

O que poderia ser uma inovação baseada na web será quase uma volta ao passado: as doações terão de ser feitas por meio de obsoletos boletos bancários. Isso mesmo. O doador terá de ter muita vontade de dar dinheiro. Eis o roteiro: 1) entra no site do PV (www.pv.org.br); 2) clica no link (a ser criado) que vai permitir dizer o valor da doação; 3) preenche um formulário com os seus dados; 4) em seguida, imprime (terá de ter impressora, claro!) o boleto; 5) levanta-se da cadeira e gasta algum tempo para ir até uma agência bancária; 6) fica na fila e finalmente faz o depósito.

Um texto no site do PV demonstra como há ignorância nos meios políticos sobre arrecadação de fundos por meio da web. O texto e um trecho diz o seguinte: “Antes do texto da reforma eleitoral ser aprovado no Congresso em setembro deste ano, o uso dessa ferramenta não era permitido”. A afirmação está errada. A lei anterior dizia claramente que os recursos a partidos e a candidatos poderiam ser doados por “meio eletrônico”, ou seja, por meio da web. A nova lei apenas torna ainda mais explícita essa autorização.


A elaboração técnica do projeto do PV, sob responsabilidade da Pró-Empresa, tem um recurso que permitirá colocar as doações em tempo real no site do PV, assim que entrarem na conta do partido. Essa é uma característica positiva e inédita.

De acordo com o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), a expectativa é de que pelo menos 25% dos recursos arrecadados para a campanha venham de contribuições dos eleitores. "Essa é uma marca razoável. No Rio [durante a campanha à prefeitura em 2008] alcançamos isso. Temos que trabalhar com esse mínimo".

Até agora, nenhum dos 27 partidos políticos brasileiros firmou acordo com as administradoras de cartões de crédito e de débito para receber doações de maneira facilitada e automática pela web. Quando muita gente cita as campanhas políticas dos EUA não se dá conta de que o processo lá é por meio de doações realizadas em menos de 1 minuto, de qualquer computador conectado à internet. Esse é o grande segredo: não dar trabalho a quem está se dispondo a ajudar. O partido político ou o candidato oferece ao interessado em colaborar financeiramente uma operação rápida a partir de qualquer terminal concecato à web, de casa ou do escritório. Um conforto. Tudo de forma segura, com sites bem feitos e com transparência.

No Brasil, o PV supostamente despontaria como a novidade na eleição presidencial. Mas vai oferecer apenas –pelo menos, por enquanto– a opção de doar por meio de antiquíssimos boletos bancários. O PT, que recentemente gastou dinheiro para reformular o seu site usa o mesmo sistema ultrapassado. Nada de oferecer a possibilidade de doações online.

Esse canal de doações anunciado agora pelo PV é parte de um amplo projeto digital que a legenda prepara para as eleições de 2010. Com pouco tempo de inserção na TV, a candidatura de Marina Silva pretende criar uma rede social própria para haver interação com os internautas –que poderão incluir propostas no programa de governo para 2010. Uma primeira versão da plataforma, nos moldes da enciclopédia digital Wikipédia, foi utilizada na última campanha do deputado Fernando Gabeira à prefeitura do Rio.

O problema é que sem dinheiro pouco pode ser feito. Seria muito otimismo esperar aqui uma “marinomania” nos moldes da “obamania” dos EUA quando os militantes brasileiros terão de imprimir boletos e ir pessoalmente fazer suas doações em agências bancárias.


Blog do Fernando Rodrigues

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