Enviado por Ricardo Noblat -
25.11.2009
| 15h05m
O que Ciro Gomes pode aprender com os mineiros
Diz a lenda que há muito tempo houve uma rebelião na Academia Mineira de Letras por causa do baixo jetom pago aos acadêmicos.
Eles ganhavam, digamos, R$ 500,00 por sessão. Queriam um reajuste.
Um dos líderes da rebelião, de espírito mais radical, sugeriu inflamado:
- Ou R$ 2 mil ou nada.
- Assim não. Ou R$ 2 mil ou R$ 500,00 - retrucou outro acadêmico.
Ciro Gomes tem repetido para íntimos dele que será candidato à sucessão de Lula. Ou então que não será candidato a nada.
Ao governo de São Paulo? Jamais. Não quer sair da política com uma derrota humilhante.
Lula pensa em chamá-lo de volta para o ministério. Com a garantia de que ele continuará ministro caso Dilma Rousseff se eleja presidente.
O que Lula não admite nem em sonho é Ciro disputar sua sucessão. Se for o caso, prefere perder com Dilma no primeiro turno a ganhar com Ciro no segundo.
Dilma é Lula lá outra vez. Ciro não é.
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