Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Serra deverá ser indicado em janeiro


PSDB prepara anúncio de seu candidato para janeiro

  Divulgação
Nome mais forte do PSDB na sucessão presidencial, José Serra programou para março de 2010 o anúncio de sua candidatura.


A depender da cúpula do tucanato, Serra terá de rever a data. A direção do PSDB trabalha com outro calendário.

Decidiu levar o nome de seu candidato à vitrine em janeiro. Antes, até o final de dezembro, pretende-se promover a conciliação entre Serra e Aécio Neves.

A agenda do tucanato aproxima-se da vontade de Aécio, que cobra uma definição até o final do ano.

A intenção de pisar no acelerador foi repassada a Serra pela vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS).

Compartilham da pressa o presidente executivo e o presidente de honra da legenda –Sérgio Guerra e Fernando Henrique Cardoso, respectivamente.

Para desassossego de Serra, descobriu-se nesta quarta (18) que o corre-corre espraiou-se pelos diretórios estaduais do PSDB.

Chamados a Brasília, os dirigentes do partido nos Estados mostraram-se inquietos com a demora.

Dos 27 diretórios, só dois –São Paulo e Bahia—concordaram com o calendário elástico de Serra. Todos os demais querem apertar o passo.

Na prática, disseminou-se no PSDB o mesmo sentimento que toma conta do aliado DEM, também irritado com a desconversa de Serra.

A diferença é que a irritação dos ‘demos’ já havia ganhado os jornais. Vocalizaram-na o presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), e o pai dele, o ex-prefeito Cesar Maia.

No PSDB, a divergência vinha sendo ruminada em segredo. O silêncio começou a ser quebrado, porém, pelos tucanos que dirigem a legenda nos Estados.

Se mal administrado, o barulho tende a converter-se em algaravia, já que Sérgio Guerra decidiu repetir o encontro com os presidentes dos diretórios uma vez por mês.

Curiosamente, agora é o DEM que leva a mão aos panos quentes. A nata da tribo reuniu-se em Brasília, também nesta quarta (18).

Deu-se na residência oficial do governador ‘demo’ do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Na reunião, privilegiou-se o consenso em detrimento do dissenso.

Qual é o consenso? O DEM vai coligar-se com o PSDB, seja qual for a decisão do tucanato quanto ao nome do candidato.

E quanto ao dissenso? Antes, os ‘demos’ tratavam a disputa entre Serra e Aécio como assunto da economia doméstica do PSDB.

A preferência por Serra era nítida, cristalina. Consequência natural da parceria que levou, em 2008, à reeleição de Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo.

Hoje, um pedaço da legenda -Rodrigo e Cesar Maia à frente- já não esconde a predileção por Aécio.

Para não jogar gasolina na fogueira, Cesar Maia, que há dois dias pespegou em Serra o adjetivo de “caudilho”, não deu as caras na reunião promovida por Arruda.

Rodrigo Maia compareceu. Mas manteve a boca a uma distância regulamentar do trombone. Em privado, diz que já falou o bastante.

José Serra desembarcou em Brasília na madrugada desta quinta (19). Vai encontrar na cidade uma atmosfera política adversa.


A maioria do PSDB avalia que Serra, mais bem-posto nas pesquisas, deve ser o escolhido. Mas são poucas, pouquíssimas as vozes que admitem esperar até março.

São duas as razões principais. A primeira é a desenvoltura da candidata rival, Dilma Rousseff, do PT, na passarela desde o ano passado.

A segunda é a compreensão de que Serra não pode prevalecer sobre Aécio passando a impressão de que o derrotou.

Formou-se um sólido consenso no PSDB: sem Minas, São Paulo não chega a Brasília. E vice-versa. Daí, também, a conclusão de que convém prestigiar o calendário de Aécio.
Escrito por Josias de Souza às 04h39

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