Ex-diretor da Dersa pedirá direito de resposta ao tribunal por ter sido acusado pela petista no horário eleitoral e nos debates na TV
ANDRÉA MICHAEL
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O ex-diretor de engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza pedirá hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) direito de resposta por conta do programa eleitoral veiculado ontem pela candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
Nele, o engenheiro voltou a ser acusado de captar ilegalmente e fugir com R$ 4 milhões destinados à campanha de José Serra.
"Esta será apenas a primeira de uma série de medidas que tomaremos em defesa do meu cliente. Sempre que sua honra e reputação forem atingidas, não pensaremos duas vezes antes para agir", diz José Luiz Oliveira Lima, advogado de Souza.
Dilma também será alvo de queixa-crime, sob acusação de ter caluniado e difamado Souza com as afirmações que fez contra ele nos debates da TV Bandeirantes e Folha/Rede TV!.
Nele, o engenheiro voltou a ser acusado de captar ilegalmente e fugir com R$ 4 milhões destinados à campanha de José Serra.
"Esta será apenas a primeira de uma série de medidas que tomaremos em defesa do meu cliente. Sempre que sua honra e reputação forem atingidas, não pensaremos duas vezes antes para agir", diz José Luiz Oliveira Lima, advogado de Souza.
Dilma também será alvo de queixa-crime, sob acusação de ter caluniado e difamado Souza com as afirmações que fez contra ele nos debates da TV Bandeirantes e Folha/Rede TV!.
Advogado da campanha de Dilma, Márcio Silva disse que todas as informações divulgadas são de conhecimento público e já foram publicadas pela imprensa.
Segundo Oliveira Lima, também serão alvo de queixa-crime de Souza o deputado estadual Antonio Mentor (PT) e as revistas "IstoÉ" e "Carta Capital", que fizeram reportagens sobre o caso.
Ouvido ontem pela Folha, Mentor reconstruiu em parte suas declarações e levantou a possibilidade de um mal entendido: "A revista pode ter feito uma interpretação equivocada sobre essa fala".
Em nome de "IstoÉ", o diretor Mário Simas Filho disse à Folha: "Reafirmamos tudo aquilo que foi publicado em nossas reportagens".
As ações também alcançarão a "Carta Capital" por reportagem publicada na última semana, que, segundo o advogado, distorceu os valores dos bens de Paulo Souza. A Folha não obteve contato com a revista. Ninguém atendeu o telefone às 20h.
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