Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tudo o que Dillma fala é ensaiado e hipócrita

Dilma não lida bem com as contradições da ex-Dilma

Divulgação

A presidenciável petista concedeu na noite passada entrevista ao ‘Jornal Nacional’. Levou aos holofotes, de novo, Paulo Preto.

Parece decidida a converter o ex-diretor da Dersa, estatal rodoviária de São Paulo, numa espécie de Erenice de José Serra.

Aqui, íntegra da conversa. Abaixo, vai um artigo do signatário do blogveiculado na Folha desta terça (19):


Dilma Rousseff foi reapresentada na noite passada, no “Jornal Nacional”, a uma velha conhecida: a ex-Dilma Rousseff.

São duas personagens muito distintas. A nova Dilma, candidata ao Planalto pelo PT, não sabe como lidar com as contradições da ex-Dilma.

Recordou-se à candidata que sua alter-ego defendera a descriminalização do aborto. A neo-Dilma se absteve de prover uma explicação sobre a mudança de opinião.

Ofereceu-se a ela uma segunda oportunidade. A carta-rendição aos evangélicos não é um “recuo”, uma “contradição”?

A nova Dilma refugou a oferta: “Não vejo contradição”. Disse: Não se pode prender as 3,5 milhões de mulheres. O aborto é caso de saúde pública, não de polícia.

Nenhuma palavra sobre a descriminalização de que falava a ex-Dilma. A nova Dilma é contra a modificação da lei. Às favas com os vídeos que expõem o contrário.

O maior problema da candidata é que suas contradições foram demarcadas com zelo. Revelaram-se também no Erenicegate.

A ex-Dilma se autoproclamava supergerente. Desde a Casa Civil, coordenava todo o governo Lula. Nada parecia figir-lhe do campo de visão.

Súbito, descobriu-se que Erenice Guerra, sua ex-braço direito, empregara parentes e facilitara o tráfico de influência. Tudo sob o nariz da ex-Dilma.

Instada a comentar o malfeito pela enésima vez, a nova Dilma revelou-se uma gestora ordinária, comum.

“Ninguém controla o governo inteiro. O que tem que ter é a garantia de que, havendo o malfeito, você investiga e pune”.

Para sair das cordas, citou o rival tucano José Serra e a Erenice dele, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. O tucanato, disse ela, esquiva-se de investigar.

Antes que soasse o gongo da entrevista, foi à bancada o nome de Ciro Gomes (PSB-CE). Um aliado que, meses atrás, dissera: “O Serra é mais preparado”.

A ex-Dilma, dona de temperamento mercurial, talvez desancasse Ciro. A neo-Dilma, mais compreensiva, admitiu-o na coordenação de sua campanha.

A dúvida que remanesce é a seguinte: se as urnas sorrirem para a pupila de Lula, quem governará o país, a Dilma ou a ex-Dilma?
Escrito por Josias de Souza

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