Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

sábado, 23 de outubro de 2010

Entrevista de Aécio Neves em Alagoas



Aécio: PT age como se eleição fosse ‘fim do mundo’

 O senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) fez campanha em Alagoas neste sábado (23). Realizou uma passeata pelas ruas de Arapiraca.

Concedeu uma entrevista, a cujo áudio o blog teve acesso. Instaram-no, de novo, a comentar a agressão que José Serra diz ter sofrido no Rio.

Aécio declarou-se "preocupado com os últimos dias da campanha” presidencial.

Insinuou que Lula e o PT encaram a sucessão como um Apocalipse:

“É uma eleição que estamos vivendo, não é o fim do mundo, não acaba amanhã...”

“...Eu não acho que alguém, por estar no outro campo político que o meu, é meu inimigo. Não é”.

Acha que o acirramento da disputa presidencial pode envenenar o ambiente político na fase posterior à eleição:

“Amanhã, nós vamos ter que estar no Congresso Nacional, sentados com lideranças do PT, independentemente de quem vença, para falar sobre o Brasil...”

“...Então, isso é o que me preocupa neste episódio, esse clima pós-eleitoral, que pode acirrar um pouco mais as relações...”

“...Eu espero que, sobretudo as lideranças de ambos os grupos políticos, tenham tranquilidade e responsabilidade neste momento final da campanha”.

Aécio voltou a criticar o comportamento de Lula, a quem se referiu como “chefe” de partido, não como presidente da República:

“O que dói é que o chefe maior de um partido, de um grupo político, minimiza aquilo que aconteceu [no Rio]...”

“...Independentemente do que atingiu o candidato [José Serra], isso pode estimular que outros atos na mesma direção ocorram”.

Aécio soou na contramão de Lula, que vem sustentando que Serra, atingido por uma bolinha de papel, simulou a agressão:

“Aconteceu uma violência no Rio, ela é clara, [...] o candidato foi atingido por um outro objeto contundente, ele foi impedido [de realizar a caminhada]...”

“...Isso que é inaceitável no Brasil de hoje, com a democracia que conquistamos,  com esforço de tantos brasileiros”.

Acrescentou: “Pode parecer um episódio pequeno, mas é um episódio pedagógico, não se pode passar a mão na cabeça de um companheiro que faça isso...”

“...Se amanhã alguém do PSDB, impedir um adversário do PT de, pacificamente, fazer sua campanha, vai receber publicamente a minha condenação, a minha reprovação”.

Questionado sobre a disputa pelo comando do Congresso, a ser travada em 2011, Aécio levou o pé ao freio:

“Falar em mesa ou direção das Casas só depois do resultado da eleição presidencial”.

Agarrou-se ao o óbvio: “O resultado da eleição nacional tem interferência nos entendimentos nas duas Casas”.

Acha que se Dilma for eleita –“E eu espero que isso não ocorra”— “o caminho é fácil”. Por quê? Em função da “aliança mais ampla que ela tem hoje”.

Acredita, porém, que se Serra prevalecer –“É o que esperamos”— há “uma possibilidade concreta de construirmos no Senado uma aliança para ele”.

Será, no dizer do novo senador mineiro, uma aliança “em torno de projetos”. Propostas que, no essencial, não diferem das do petismo:

“Nós temos uma agenda para o Brasil, que não é diferente da agenda do PT nas questões fundamentais...”

“...Acho que o PSDB e o PT, pelo fato de terem ambos, ou cada um, governado por oito anos o Brasil, têm uma responsabilidade ainda maior”.

Como assim? As duas legendas tem de perseguir “a superação dos gargalos que impedem o Brasil de crescer numa velocidade muito maior”.

Ironizou o timbre triunfalista com que Dilma se refere às realizações da gestão Lula: “Tem gente comemorando como se nós tivéssemos num nirvana, não é assim”.

Afirmou que a agenda de temas prioritários para o país tem de brotar do Legislativo, não do Executivo:

“O desafio do próximo Senado é esse, de apresentar uma agenda, e não se submeter, como vem acontecendo, a uma lógica do Executivo”.

Inclui na tal “agenda”: a “reforma política”, a “questão tributária” e a “questão previdenciária”.

Josias de Souza


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