Gilberto Carvalho e o partido estariam envolvidos em esquema de corrupção na prefeitura de Santo André
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA ESTADO
O o PT e chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, viraram réus em um processo em que são acusados de participarem de um esquema que cobrava propina de empresas de transporte na prefeitura de Santo André para desviar R$ 5,3 milhões dos cofres públicos.
Na última segunda-feira (18), a juíza Ana Lúcia Xavier confirmou despacho em que aceita a denúncia contra Carvalho, o próprio partido, outras cinco pessoas e uma empresa. A juíza entendeu, no primeiro despacho, em 23 de julho deste ano, que há elementos suficientes para abrir de vez o processo contra os envolvidos.
Segundo O Estado de S.Paulo, a Justiça local já enviou para Brasília a citação do chefe de gabinete de Lula para informá-lo de que virou réu. O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.
De acordo com a ação, o assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando era secretário de governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002 e os recursos seriam entregues ao então presidente do PT, José Dirceu.
Apontado pelo MP como mandante do crime contra Celso Daniel, o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra",também aparece na relação de réus. Somam-se ao grupo o ex-secretário de Transportes Klinger Luiz de Oliveira Souza, o empresário Ronan Maria Pinto, entre outros.
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