OS NAZISTAS ESTÃO NAS RUAS! SERRA É AGREDIDO NO RIO. O CHEFE DA
FACÇÃO É O PRESIDENTE DA REPÚBLICA!
Quando aquele grupo de fascistas foi constranger os donos da
gráfica Pana — que imprimia o material da Diocese de Guarulhos e
que também havia trabalhado para petistas —, afirmei que as tropas
de assalto dos nazistas estavam nas ruas; comparei a ação do grupo
aos métodos da Sturmabteilung, a SA de Ernst Röhm, do tempo em que
o nazismo não havia ainda se profissionalizado. Exagero? Eu apenas
submeto a uma projeção aquilo que no petismo é ainda incipiente,
imaginando, a partir de dados que eles próprios me fornecem , até
onde podem chegar.
Hoje, um destacamento da Sturmabteilung (SA) agrediu o tucano José
Serra. Agressão física mesmo! O candidato caminhava com partidários
e aliados pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio,
quando se deparou com um grupo de militantes petistas, organizado com
a finalidade exclusiva de constranger os tucanos e lhes tirar o
direito constitucional de ir e vir. O pessoal da SA tentou impedir a
passagem da social-democracia. Houve enfrentamento. Uma bobina de
papel atingiu a cabeça de Serra, que chegou a ficar um pouco zonzo e
teve de ser atendido no hospital Sorocaba. Pedras foram lançadas
contra o grupo, que era acompanhado por repórter que cobriam a
caminhada.
Quem é o (i)rresponsável por isso? Luiz Inácio Lula da Silva, o
presidente da República, cuja retórica de palanque simula uma
guerra. Foi ele que, ao abandonar qualquer princípio de decoro a que
sua condição obriga, ao renunciar à liturgia própria do cargo para
se dedicar à campanha eleitoral mais rasteira, arrastou a disputa
para o confronto de rua. Com uma diferença: só os seus brutamontes
agridem.
Hoje, exercendo o seu papel predileto, o de vítima, Lula anunciou
que a Polícia Federal está investigando ligações de telemarketing
contra Dilma. Espero que a PF não esteja, também ela, a serviço do
PT. Ou Lula não vai pedir que a polícia investigue os panfletos
apócrifos contra Mônica Serra encontrados no QG petista?
Recorrendo à única metáfora em que consegue se expressar com
alguma clareza teórica, afirmou: “O jogador que quer disputar um
título mundial, ele não vai ficar rebolando dentro do campo. Ele
vai jogar para marcar gol. Ele vai tirar a bola do adversário.
Agora, isso tem de ser feito, mas o baixo nível que a campanha está
tomando é uma coisa”. Não sei o que quer dizer direito, mas o
certo é que esse jogo não supõe tentar quebrar a cabeça do
adversário.
A retórica do presidente sempre foi e continua a ser a de um chefe
de facção. E sua tropa de choque está nas ruas obedecendo, na
prática, ao comando do chefe.
Reinaldo Azevedo
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