11/11/2009
Coordenador de programa de Dilma desafia oposição a usar apagão para debate eleitoral
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Coordenador do programa eleitoral do PT para as eleições de 2010, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, desafiou nesta quarta-feira a oposição a levar para o debate eleitoral a questão do apagão elétrico.
Segundo Garcia, a campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à sucessão presidencial-- está pronta para rebater aos ataques porque a oposição não tem nem mais "telhado de vidro" nesta questão.
"Eu não quero outra coisa se não que eles entrem na discussão sobre o tema energético. É exatamente o que eu quero. Porque nosso telhado é muito forte e o deles não é mais de vidro porque já quebrou", disse.
Garcia disse que o blecaute que atingiu 18 Estados e foi registrado entre a noite de ontem e a madrugada de hoje não pode ser comparado com os problemas no setor elétrico identificado durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O petista negou que o problema possa ter sido provocado por falta de investimento e disse que os tucanos poderiam ter evitado os apagões.
"O presidente Lula fez os esclarecimentos sobre os investimentos feitos. Foi um acidente sem desdobramentos. No governo anterior, eram pelo menos duas questões cruciais: a geração de energias estava muito longe das demandas nacionais porque entre outras coisas eles pensavam o país com crescimento medíocre e em segundo lugar porque as linhas de transmissão também [não tinha investimento]. Naquele momento, se houvesse o circuito que nós temos hoje de articulação das linhas de transmissão, não teria tido apagão, mas um acidente desse tipo, como ocorreu em Nova Iorque e durou quatro dias, afirmou.
Garcia minimizou o problema no fornecimento de energia e disse que o governo ainda avalia as causas. "Nós vamos saber o que houve, se foi falha técnica ou humana ou outra coisa, mas querer estabelecer comparação não faz sentido. Eu só quero que eles façam isso porque vão sair perdendo", disse.
Líderes da oposição reconheceram hoje que pretendem levar para a disputa eleitoral a falta de energia registrada nesta noite. A ideia é responsabilizar Dilma que ocupou o Ministério de Minas e Energia por mais de três anos e provocar um desgaste na imagem de 'boa técnica'. A oposição afirma que o problema foi motivado por falta de investimento no setor.
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), o apagão mostra que a figura de "técnica exemplar" não existe. "Eu resumiria que esse apagão foi o pá de cal na candidatura da ministra Dilma. Ela vendia a imagem de técnica competente e agora, ela mostra que é incompetente nessa área que ela tratava como a menina dos seus olhos. Essa imagem que ela tanto se esforçou para mostrar com certeza caiu por terra", afirmou.
da Folha Online, em Brasília
Coordenador do programa eleitoral do PT para as eleições de 2010, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, desafiou nesta quarta-feira a oposição a levar para o debate eleitoral a questão do apagão elétrico.
Segundo Garcia, a campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à sucessão presidencial-- está pronta para rebater aos ataques porque a oposição não tem nem mais "telhado de vidro" nesta questão.
"Eu não quero outra coisa se não que eles entrem na discussão sobre o tema energético. É exatamente o que eu quero. Porque nosso telhado é muito forte e o deles não é mais de vidro porque já quebrou", disse.
Garcia disse que o blecaute que atingiu 18 Estados e foi registrado entre a noite de ontem e a madrugada de hoje não pode ser comparado com os problemas no setor elétrico identificado durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O petista negou que o problema possa ter sido provocado por falta de investimento e disse que os tucanos poderiam ter evitado os apagões.
"O presidente Lula fez os esclarecimentos sobre os investimentos feitos. Foi um acidente sem desdobramentos. No governo anterior, eram pelo menos duas questões cruciais: a geração de energias estava muito longe das demandas nacionais porque entre outras coisas eles pensavam o país com crescimento medíocre e em segundo lugar porque as linhas de transmissão também [não tinha investimento]. Naquele momento, se houvesse o circuito que nós temos hoje de articulação das linhas de transmissão, não teria tido apagão, mas um acidente desse tipo, como ocorreu em Nova Iorque e durou quatro dias, afirmou.
Garcia minimizou o problema no fornecimento de energia e disse que o governo ainda avalia as causas. "Nós vamos saber o que houve, se foi falha técnica ou humana ou outra coisa, mas querer estabelecer comparação não faz sentido. Eu só quero que eles façam isso porque vão sair perdendo", disse.
Líderes da oposição reconheceram hoje que pretendem levar para a disputa eleitoral a falta de energia registrada nesta noite. A ideia é responsabilizar Dilma que ocupou o Ministério de Minas e Energia por mais de três anos e provocar um desgaste na imagem de 'boa técnica'. A oposição afirma que o problema foi motivado por falta de investimento no setor.
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), o apagão mostra que a figura de "técnica exemplar" não existe. "Eu resumiria que esse apagão foi o pá de cal na candidatura da ministra Dilma. Ela vendia a imagem de técnica competente e agora, ela mostra que é incompetente nessa área que ela tratava como a menina dos seus olhos. Essa imagem que ela tanto se esforçou para mostrar com certeza caiu por terra", afirmou.
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