FHC desafia Lula para um têtê-à-tête pós-plebiscitário
Folha
Convertido numa espécie de retrato calado durante todo o primeiro turno, FHC foi finalmente levado à propaganda de José Serra no segundo round.
Convertido numa espécie de retrato calado durante todo o primeiro turno, FHC foi finalmente levado à propaganda de José Serra no segundo round.
Animado, o ex-mandarim tucano foi a um evento promovido pelo PSDB-SP. Discursou. A certa altura, lançou no ar um repto:
"Estou calado há muitos anos, ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja".
Seria uma espécie de duelo pós-plebiscitário:
"É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil...”
“...Ele não precisa disso. Para que ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar a ele. 'Lula, por que isso, rapaz?' Você pegou uma boa herança, usou. O Serra vai pegar as duas heranças".
FHC repisou: "Presidente Lula, terminadas as eleições, quando você puser o pijama, não sei o que vai por, o que vai fazer, será bem recebido. Venha ao meu instituto. Vamos conversar cara a cara [...]...”
"...Agora de pijama, venha lá. Venha lá. Vamos conversar. Você fez muita coisa boa, mas não precisava ser tão mesquinho, rapaz. Isso diminui você. Não precisa. O Brasil é de todos nós".
A coisa, como se vê, promete. A platéia aguarda ansiosa pelo início do tiroteio no saloon.
Escrito por Josias de Souza
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