Pesquisas x resultado oficial do 1° turno
Das pesquisas divulgadas dias antes da eleição, Datafolha (feita de 1° a 2.out.2010) e Ibope (30.set a 2.out.2010) indicaram possibilidade de 2° turno para a eleição presidencial. A sondagem CNT/Sensus (26 a 28.set.2010) e o tracking diário Vox Populi de 2.out.2010, apontavam vitória de Dilma (PT) no 1° turno.
A pesquisa de boca de urna feita pelo Ibope no dia do 1° turno (3.out.2010) – a única, a rigor, comparável ao resultado da eleição, porque foi feita no dia da votação – também indicou chance de 2° turno, segundo levantamento realizado para o blog pelo repórter do UOL Fábio Brandt, considerando todas as pesquisas e resultados da eleição de domingo.
O levantamento do Ibope mostrou Dilma com 51% dos votos válidos, mas, por conta da margem de erro de 2 pontos, a petista podia ficar com 49%. Para vencer no 1° turno, é preciso mais de 50% dos votos válidos (que são aqueles dados a candidatos; brancos e nulos não são válidos).
Para ampliar a imagem, deve-se clicar sobre ela com o botão direito e salvá-la no computador. Em seguida, é preciso abri-la com programa de visualização de imagens para aumentá-la.
Nas eleições para governadores, as sondagens divulgadas até sábado (2.out.2010) se aproximaram, em geral, do resultado oficial divulgado pelo TSE. Apenas na Paraíba e em Roraima a posição do 1° e do 2° colocado foi invertida com relação às sondagens. No Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) apareciam empatados, com o mesmo percentual de votos. A apuração mostrou que a disputa foi acirrada.
Mas houve outras divergências notáveis. Em Alagoas, por exemplo, o Ibope mostrava Collor (PTB) em 2° lugar. Mas, quem foi para o 2° turno, contra o 1° colocado, Teo Vilela (PSDB), foi o candidato Ronaldo Lessa (PDT). No Distrito Federal, os dados do Ibope indicavam vitória no 1° turno de Agnelo Queiroz (PT). No fim, Weslian Roriz (PSC) passou para o 2° turno.
O mesmo confronto pode ser feito com as eleições de senadores. Nesse caso, houve mais inversões de posições (entre 1° colocado, 2° e 3° empatado com o 2°). Em São Paulo, foi eleito como mais votado (aliás, o mais votado do país) um candidato que estava aparecendo em 3º lugar: Aloysio Nunes (PSDB). No Ceará, o favorito durante toda a campanha, Tasso Jereissati (PSDB), perdeu.
Cássio Cunha Lima (PSDB, Paraíba) e Jáder Barbalho (PMDB, Pará), favoritos nas pesquisas, não aparecem entre os eleitos porque tiveram as candidaturas indeferidas com base na lei da Ficha Limpa. Caso consigam reverter a situação, no STF, seus votos entrarão na contagem. Jáder teve mais votos que a 2ª colocada, Marinor Britto (PSOL), segundo o TSE. Cunha Lima foi mais votado que os 2 eleitos por seu Estado, Vitalzinho e Wilson Santiago, ambos do PMDB.
Blog de Fernando Rodrigues
A pesquisa de boca de urna feita pelo Ibope no dia do 1° turno (3.out.2010) – a única, a rigor, comparável ao resultado da eleição, porque foi feita no dia da votação – também indicou chance de 2° turno, segundo levantamento realizado para o blog pelo repórter do UOL Fábio Brandt, considerando todas as pesquisas e resultados da eleição de domingo.
O levantamento do Ibope mostrou Dilma com 51% dos votos válidos, mas, por conta da margem de erro de 2 pontos, a petista podia ficar com 49%. Para vencer no 1° turno, é preciso mais de 50% dos votos válidos (que são aqueles dados a candidatos; brancos e nulos não são válidos).
Para ampliar a imagem, deve-se clicar sobre ela com o botão direito e salvá-la no computador. Em seguida, é preciso abri-la com programa de visualização de imagens para aumentá-la.
Nas eleições para governadores, as sondagens divulgadas até sábado (2.out.2010) se aproximaram, em geral, do resultado oficial divulgado pelo TSE. Apenas na Paraíba e em Roraima a posição do 1° e do 2° colocado foi invertida com relação às sondagens. No Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) apareciam empatados, com o mesmo percentual de votos. A apuração mostrou que a disputa foi acirrada.
Mas houve outras divergências notáveis. Em Alagoas, por exemplo, o Ibope mostrava Collor (PTB) em 2° lugar. Mas, quem foi para o 2° turno, contra o 1° colocado, Teo Vilela (PSDB), foi o candidato Ronaldo Lessa (PDT). No Distrito Federal, os dados do Ibope indicavam vitória no 1° turno de Agnelo Queiroz (PT). No fim, Weslian Roriz (PSC) passou para o 2° turno.
O mesmo confronto pode ser feito com as eleições de senadores. Nesse caso, houve mais inversões de posições (entre 1° colocado, 2° e 3° empatado com o 2°). Em São Paulo, foi eleito como mais votado (aliás, o mais votado do país) um candidato que estava aparecendo em 3º lugar: Aloysio Nunes (PSDB). No Ceará, o favorito durante toda a campanha, Tasso Jereissati (PSDB), perdeu.
Cássio Cunha Lima (PSDB, Paraíba) e Jáder Barbalho (PMDB, Pará), favoritos nas pesquisas, não aparecem entre os eleitos porque tiveram as candidaturas indeferidas com base na lei da Ficha Limpa. Caso consigam reverter a situação, no STF, seus votos entrarão na contagem. Jáder teve mais votos que a 2ª colocada, Marinor Britto (PSOL), segundo o TSE. Cunha Lima foi mais votado que os 2 eleitos por seu Estado, Vitalzinho e Wilson Santiago, ambos do PMDB.
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