Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

domingo, 23 de maio de 2010

Entrevista de Serra em Fortaleza


O tucano que quer ser presidente

Convidado para palestra-almoço pelo Grupo de Comunicação O POVO, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, aponta, nesta entrevista exclusiva, os caminhos para o desenvolvimento regional, critica o aparelhamento político das estruturas administrativas e comenta a qualidade dos investimentos dos governos
O Povo

22 Mai 2010 
Já passava de 1h15min da madrugada da última terça-feira, dia 18, quando o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, adentrou no lobby do hotel Gran Marquise, na Praia de Iracema. 
No segundo dia de visita ao Ceará - a primeira depois que deixou o Governo de São Paulo para concorrer ao Palácio do Planalto - o tucano teve uma agenda tão intensa quanto a que cumprira no dia anterior, no corpo-a-corpo na região do Cariri. 

Entre a calma aparente e um cansaço físico evidente, o ex-governador de São Paulo, depois de cumprimentar alguns que o aguardavam, conversou discreto e rapidamente com alguns assessores mais próximos. Pediu o barbeador elétrico, retirou o excesso de brilho do rosto e passou a atender à equipe da TV O POVO. Depois, seria a vez dos editores-adjuntos do Núcleo de Conjuntura do O POVO Erivaldo Carvalho e Kamila Fernandes, e o colunista Jocélio Leal, da Vertical S/A. 

Poucas horas depois, no mesmo hotel, Serra proferiria palestra sobre desenvolvimento regional - evento promovido pelo Grupo de Comunicação 
O POVO. Alguns dos pontos foram antecipados nesta entrevista exclusiva, cujos melhores são publicados a seguir. 

O POVO - A vinda do senhor ao Nordeste é para tentar encurtar a distância da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), forte na região? José Serra -  Na última pesquisa, aqui ela estava ligeiramente à frente. Um empate técnico. Não é uma estratégia regional. É uma estratégia nacional, presente em todas as partes. 

O POVO - Como o senhor enxerga o papel do Banco do Nordeste no desenvolvimento da região? Serra -  O BNB é um instrumento importante de desenvolvimento, símbolo do Fundo Constitucional do Nordeste, que foi proposta minha, na Constituinte (1988), como relator. Então, eu me sinto ligado à história do BNB. Aliás, eu criei dois fundos no Brasil muito importantes. Um que alavancou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outro que alavancou o BNB. O do BNDES foi o FAT. Não com esse batismo, mas foi uma proposta minha na Constituinte, para financiar o Seguro-Desemprego, que existia mas não saía do papel, porque dependia de recursos orçamentários. 

O POVO - O BNB seria uma alavanca de desenvolvimento ou teríamos outros caminhos? Serra - Não é a única, mas sem dúvida é a alavanca mais importante. Só no Ceará, este ano, o BNB investirá R$ 1,3 bilhão no orçamento de financiamento. E cerca de 8 bilhões para o Nordeste. É um recurso com taxas de juros menores, que chega a fundo perdido. Tem que prestar conta, mas não remunera. 




O POVO - O BNB teria de se integrar dentro de uma política, como a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste)? Serra - Hoje não se tem uma política de desenvolvimento regional no Brasil, principalmente no Nordeste.
 O POVO - Mas foi o Fernando Henrique, que de certa forma fechou a Sudene. Como que o senhor vai tratar esse tema? Serra - Mas o que aconteceu depois?
 O POVO - Foi criada uma instituição, a Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste), que também não levou adiante essa questão de projeto. Serra - Então é como se tivesse fechado. 

O POVO - O senhor vai tocar isso? Serra - Quando o governo Fernando Henrique fechou a Sudene e a Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) tinha muitas denúncias de corrupção. Paramos para pensar. Na campanha de 2002, o Lula e o PT propuseram recriar a Sudene, para voltar aos dias de glória. Reabriu e não fez. Então ela continuou como se estivesse fechada. O fato é que nesses oito anos continua sem Sudene, embora a Sudene tenha sido 
recriada. 

O POVO - E como é que o senhor vai fazer? Serra - A Sudene tem que virar uma agência de desenvolvimento e planejamento, que é no que eu acredito. Tem que voltar a estar ligada à Presidência da República. Essa é a novidade. Originalmente, a Sudene era ligada à Presidência da República. Na época do economista Celso Furtado, de Juscelino (Kubitschek, presidente da República de 1956 a 1961) etc. Depois passou a ser de um ministério. Tudo nomeação política. Toda retalhada entre partidos políticos, que não era a origem da Sudene. Antigamente não era assim. Se fosse assim, o Celso Furtado, esse economista paraibano considerado por mim e por muitos o melhor economista brasileiro, ele não teria ido, porque ele não era ligado a partido nenhum. A sua diretoria não era ligado a partido, era independente. Não que seja um pecado. O que não dá para ser é você dar ao partido uma titularidade de um mandato que alguém vai ter em determinado ministério. Em determinada agência. Eu presidente isso não vai acontecer. 




O POVO - Como seria o formato dos projetos de desenvolvimento? Serra - Vocações, projetos, que é uma coisa fundamental e aí tem de ter uma parceria com o BNB. Porque em determinado momento passou a ter uma rivalidade entre BNB e Sudene. Sudene caracterizada como Pernambuco. BNB caracterizada como Ceará. 

O POVO - Sobre os loteamentos politicos, dá para governar sem figuras como os presidentes José Sarney (Senado) e Michel Temer (Câmara dos Deputados)? Serra - Como diria o Marcos Maciel, eu não estou fulanizando nada. 

O POVO - Mas os cargos são personificados. Como é que faz? Serra - Eu governei a capital de São Paulo, é uma cidade grande, tem 11 milhões de habitantes e o Estado, sem fazer loteamento, o que não impediu que eu tivesse um apoio amplo. Na Câmara eu não consegui ter maioria. Eu governei com minoria e deu para fazer as coisas. Na Assembleia Legislativa eu governei com ampla maioria. Sem que nenhum grupo de deputados ou partido indicassem diretor de empresa. Não houve nenhum caso.
 O POVO - O senhor diz que esse loteamento é culpa é do presidente Lula, e depois diz que é do sistema. Serra - Eu não estou falando que nem é do sistema nem que é do Lula. Estou dizendo que é do governo e da forma que a política está operando. Comigo isso não vai haver. 

O POVO - A divisão de espaços no governo com aliados não é um mal necessário? Serra - Não. Esse não é um mal necessário. Essa é uma visão muito pessimista, que se prevalecer na vida vai levar o Brasil a um caminho sem saída. Isso não significa que você não tenha gente que seja de partido, que tenha preferências políticas. Só que ele lá vai responder a quem escolheu, o prefeito, o governador, o presidente, que é responsável por isso. E não ao partido. 

O POVO - O senhor defende que haja rigor técnico e menos influência política no governo, mas questiona a autonomia do Banco Central. Serra - Não tem nada a ver uma coisa com a outra. 

O POVO - No momento em que o senhor abre um precedente para a interferência do presidente nas decisões do Banco Central não haveria um risco? Serra - Eu não abri nenhum precedente. Não há interferência nem proibição de interferência. Quem nomeia e demite os diretores do Banco Central é o presidente. 

O POVO - Mas ele tem autonomia. Serra - Autonomia operacional, como todo órgão tem. Mas não é independente. 

O POVO - Na hipótese de o senhor chegar à Presidência, o PMDB, que esteve no governo Fernando Henrique e está no governo Lula, ficaria de fora? Serra - O PMDB em São Paulo me apóia. Apenas as regras de relacionamento são diferentes. 

O POVO - O PSDB ajudou a derrubar a CPMF lá no Senado. Serra - Quem derrubou, basicamente, foi a base do governo. 

O POVO - Mas não contou com o apoio do PSDB? Serra - O governo federal tem maioria na Câmara e no Senado. Quem derrubou foi a maioria do governo. Os partidos da oposição podem ter votado contra, mas quem derrubou foi a maioria do governo. Mais ainda: quem propôs que a CPMF permanecesse, eu queria que ela permanecesse, mais ainda, vinculada à saúde, fui eu, e o governo aceitou. A proposta de aumentar a CPMF para aumentar os recursos para a saúde foi minha. 

O POVO - O senhor eleito iria propor algo semelhante? Serra - Qualquer coisa de imposto vai ter que ser feito no contexto da reforma tributária. 

O POVO - Como o senhor vê a equação carga tributária versus níveis de investimento? Serra - No Brasil se investe pouco não é porque não tem recurso. É porque se gasta mal e não se sabe investir. O Brasil é recordista em várias coisas. Tem a maior taxa de juros do mundo. Tem maior taxa de juros ao consumidor do mundo. Tem a maior taxa de juros do crédito consignado do mundo. Eu estou falando sempre em termos reais, descontada a inflação. Nisso o Brasil é campeão mundial de juros. É curioso que quem no passado acusava capital financeiro, monopolista, isso e aquilo, hoje defenda os juros mais altos do mundo. 

O POVO - Um dos artifícios que estados como o Ceará e outros do Nordeste têm para atrair investimentos é guerra fiscal.Como o senhor imagina essa questão no desenho tributário ideal? Serra - Eu acho que tem que procurar um caminho. Você tem o ICMS, do estado que produz e do que consome. São Paulo é o maior exportador do Brasil externamente. É o que tem maior diferença entre o que vende e o que compra. Os estados consumidores cobram o imposto. Então, quando uma empresa vem para cá ou para outro estado que vai fazer guerra fiscal, ele não cobra a parte dele no imposto. Então a empresa tem um preço menor, e ele não arrecada. Não é o ideal para ninguém. 

O POVO - Aqui no Ceará há projetos que estão em compasso de espera há muito tempo. Desde o governo de Fernando Henrique. Alguns até antes. Siderúrgica, refinaria, transposição das águas do São Francisco e Transnordestina, entre outros. Serra - Não é desde a época do Fernando Henrique. Fernando Henrique nunca prometeu nada. Foram apresentados à época.



 O POVO - O Porto do Pecém também foi construído como uma justificativa para isso, inclusive. Outros projetos já estão com termos de compromissos assinados várias vezes e não saiu do papel. Qual a garantia que o senhor dá para, se presidente, esses empreendimentos saírem. 
Serra -
 A Transnordestina está no começo do começo do começo do começo. Agora, qual é a garantia que eu dou de que esses projetos sairão do papel? A minha biografia. Todos os projetos que foram concluídos no Ceará eu estive por trás. Porto do Pecém. Eu era ministro do Planejamento e Orçamento. O Tasso Jereissati governador, me procurou e apoiei e coloquei dinheiro lá. No orçamento e no outro ano. Eu fiquei um ano e meio, mais ou menos, e trabalhei nos dois orçamentos. Nós revisamos o orçamento do governo anterior. Então, eu estive na origem do Porto do Pecém. Castanhão. Um reservatório importantíssimo. Gigante. O Tasso também me procurou e pusemos recursos para tocar o Castanhão. Pró-Água, muitas obras importantes em todo o Ceará e o Nordeste, fui eu que negociei com o Banco Mundial e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Eu negociei com os dois, de maneira que não houvesse contrapartida local. Isso atrapalha muito, porque você chega lá e tem que ter dinheiro. O BID deu a contrapartida do Banco Mundial e o Banco Mundial deu a contrapartida do BID. Metrô de Fortaleza. Começou conosco. Eu articulei tudo. Eu fui a um banco no Japão, que foi quem financiou, e o Tasso foi para assinar. Numa solenidade. Por quê? Porque eu acho que metrô é uma prioridade. É crucial. Acho que toda cidade acima de quinhentos mil habitantes deve ter um metrô. Porque sai mais barato. Em São Paulo, por exemplo, teve um trecho do metrô de 4,2 quilômetros e a linha 2, Ipiranga-Vila Prudente, que saiu por 2 bilhões. É muito caro. Então você tem que fazer tudo túnel. Então, quanto menor a cidade, mais barato é. Então você tem que fazer para prevenir problema no futuro.Então veio o Metrô de Fortaleza, eu presumo que já funcione alguma coisa... 

O POVO - 
Não. Serra - Pelo menos já tem muitos quilômetros por aí encaminhados. Então, de toda maneira, eu tive no começo disso. Não coube a mim dar continuidade, mas o metrô nasceu aí. Outro projeto, Aeroporto de Fortaleza. Tinha o Prodetur, um programa com o Bird, pró-turismo no Nordeste. Exigia que o Governo Federal tomasse a metade, e a outra metade era dos governadores. Eles não tinham dinheiro, então ficou tudo parado. Eu botei o BNDES para financiar os governos. O Prodetur andou e fizemos o Aeroporto de Fortaleza, que precisa ser ampliado. Então, se você pegar quatro grandes obras, eu estive por trás delas. 

O POVO - O projeto de transposição das águas do rio São Francisco seria tocado pelo senhor, na hipótese de chegar à Presidência? Serra - Quem começou a transposição foi o governo anterior, que deflagrou a discussão e a elaboração do projeto. Agora, passaram-se oito anos e a obra ainda está no começo. No Ceará, não tem uma pedra movida, segundo me disseram. 

O POVO - Houve muitos problemas ambientais e os projetos de revitalização. Serra - Claro. A vida tem tudo isso. Eu apenas estou dizendo que não andou. É a mesma coisa da Transnordestina. Na minha campanha de 2002, eu propunha a Transnordestina. Na época do Fernando Henrique, tinha proposta para lá e para cá. Em 2006, eu não fui candidato, e foi proposta pelo PT. E, desde então, não se gastou mais do que dois ou três por cento do orçamento previsto. Ou seja, é um ano eleitoral. Na verdade, é só um efeito espuma, porque você deixa passar oito anos e deixa para o final. Por que não começou antes? 

O POVO - Os cearenses podem confiar em uma eventual continuidade desses projetos? Serra - Então, olhando o que eu fiz, do ponto de vista do Ceará, as pessoas podem confiar que será feito mais adiante. A Transnordestina não é projeto desse governo. É projeto que vem de antes. A transposição também. Então, isso tudo tem que fazer acontecer. O problema no Brasil é fazer as coisas acontecerem. Por outro lado, no meu estado, eu não desativei nada, na prefeitura da capital, que a prefeita tinha feito certo. Agora, túneis no Jardins que terminam debaixo de um semáforo? É o único túnel do mundo que você sai debaixo de um farol de trânsito. Não é coisa de cem metros. É na boca do túnel. Evidentemente que eu não iria continuar um projeto dessa natureza. Mas o resto eu toquei e nós fizemos. Nós fizemos mais pavimentação do que muitas prefeituras anteriores juntas. O Rodoanel, que custou mais de R$ 5 bilhões, eu comecei e terminei em três anos. Tinha participação federal, de 24%, mas nós fizemos acontecer. Problemas com o TCU (Tribunal de Contas da União), Meio Ambiente, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, você tem que encarar com firmeza e antecipação. Não adianta você ir atropelando porque chega no final eles paralisam. No Rodoanel, eu era prefeito da Capital. Quem fez as exigências ambientais fui eu. Custou R$ 500 milhões, dez por cento da obra. Mas valeu a pena. Então, o que a gente faz? Procura todos os órgãos antes. 




O POVO - A Lei das Licitações é tida como a grande vilã dos ritmos de obras públicas. É essa a avaliação do senhor também? Serra - Claro. Quando o cearense Luiz Roberto Ponte cismou de fazer a lei, para consertar tudo. Eu disse a ele ``Ponte, você não vai conseguir, e vai ficar pior``. É como você chegar à margem de um rio. Eu olho a outra margem e acho que dá para atravessar. Eu descrevo direitinho como é que chega lá, mas a correnteza pode me levar. De fato, eu acho que piorou. Quando eu era do Ministério da Saúde, fomos fazer uma licitação para camisinha. Os chineses estavam reclamando que as camisinhas deles eram mais baratas. Os grandes jornais e revistas disseram que estávamos pagando mais. Eu mandei suspender para olhar. Aí me disseram que a camisinha chinesa não presta. Mas é a lei 8.666/2003. A lei que vale para pavimentar uma rua vale para comprar camisinha. Não tem nada a ver. 

O POVO - Sobre o deputado federal Ciro Gomes. Aqui e em todo o Brasil, onde ele faz política, ele costuma atribuir ao senhor fabricação de dossiê e armadinhas políticas etc. O que o senhor pensa sobre tudo isso? Serra - A minha única familiaridade com dossiê é ter sido vítima de pelo menos dois. Aquele dossiê Cayman, fajuto, inventado, que ficou dois anos na imprensa, em alguns jornais, você sabe onde, como se fosse verdade. E depois o dossiê dos aloprados, que era dirigido contra mim. Uma coisa forjada, feita pelo PT. Eu não tenho vocação para ficar xeretar a vida alheia. E acho que você não ganha eleição com isso. Lamento que o Ciro tenha uma visão equivocada. Pessoalmente, eu nunca tive nada contra o Ciro. Começamos como aliados dentro do PSDB, um ano depois de o PSDB ter sido fundado. O Tasso e ele. O Ciro e o Tasso me apoiavam para ser líder da minha bancada. São problemas subjetivos, que foram se desdobrando contra a minha vontade. Pessoalmente, não tenho nada contra o Ciro. Considero-o, na vida pública, um homem honesto, tem boas intenções com relação ao nosso País. 

O POVO - Já é definitivo o senhor não contar com um palanque aqui, no Ceará? Serra - Não pé definitivo nem provisório. Eu vou me orientar aqui pela nossa aliança, que tem o DEM e o PSDB juntos. Não vou meter o bico porque não conheço o suficiente e eu sou de fora. Eu não meto o bico nem em São Paulo. Porque eu tenho necessidade de fazer uma campanha nacional. Eu tenho uma preocupação agora global. Eu não posso me envolver em questões locais. Não que elas não sejam importantes. Mas porque elas dificultam as questões nacionais, e eu quero fazer um governo de união no Brasil. 

O POVO - Qual seria a marca de um governo do senhor? 
Serra - Seria a marca de um Brasil unido. Um Brasil como um todo, abrindo oportunidades para o futuro. Isso é que é fundamental. O tripé mais importante na área de qualquer governo é saúde, educação e segurança. Mais ainda.Um governo voltado para os carentes, trabalhadores e deficientes físicos. 





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