Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dillma vai mostrar agora a sua real fragilidade

Campanha de Serra aposta em menor influência de Lula no 2º turno

Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São Paulo

Com o quadro eleitoral já resolvido em vários Estados, a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diminuirá e, daí, haveria chance de uma mudança no favoritismo da petista na corrida pelo Palácio do Planalto. É essa a avaliação de membros da campanha do presidenciável tucano José Serra, compartilhada em uma reunião na noite de terça-feira (5).

Uma vez que consideram improvável a conquista da ampla maioria dos 20% de votos dados à candidata derrotada Marina Silva (PV), os aliados de Serra acreditam que a popularidade de Lula, beirando os 80%, não terá tanto efeito em 31 de outubro porque Dilma precisará se mostrar sem depender de seu mentor e afastará parte dos simpatizantes do presidente.
Oposicionistas proeminentes, que evitavam entrar em confronto com o presidente por conta das eleições, já poderiam voltar a criticá-lo sem correrem risco de derrota nas urnas. “Agora estamos falando com eleitos, que não têm mais angústias”, disse o próprio Serra após a reunião com seus partidários, vindos de vários Estados.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse que a eleição concentrada apenas em Dilma e Serra tende a tirar Lula do foco e que o presidente não tem poder para influir mais no Nordeste, onde a petista teve preferência bem superior à do tucano. “Os Estados já estão resolvidos em grande parte. O fantasma do Lula está arquivado para muita gente”, afirmou.

Entre os Estados onde houve definição em primeiro turno, Serra terá para o segundo turno o reforço de governadores do seu partido eleitos em São Paulo (Geraldo Alckmin), Minas Gerais (Antonio Anastasia) e Paraná (Beto Richa), três dos maiores colégios eleitorais do país. Entre os mineiros, Dilma, nascida em Belo Horizonte, venceu por ampla vantagem. Nos outros dois, Serra triunfou.
Exposição de Dilma

Para Guerra, que coordena a campanha de Serra, Dilma terá de se expor mais, o que relegaria Lula a um papel menor do que teve no 1º turno, quando sua popularidade fez a petista ultrapassar o tucano nas pesquisas e quase vencer a disputa já no primeiro turno. “O Brasil todo está esperando que ela apareça”, disse o presidente do PSDB.

Mais cedo, o presidente de honra do Democratas, Jorge Bornhausen, seguiu nessa linha. “O nosso candidato é melhor e a Dilma não vai ter o mesmo impulso. Serra tem condições de crescer em todos os Estados”, disse. “Minas Gerais certamente é um dos mais importantes.”

Na campanha até o primeiro turno, vários aliados de Serra evitaram citá-lo no horário eleitoral obrigatório. Outros, mesmo oposicionistas ferrenhos do DEM candidatos a governo ou ao Senado, fizeram elogios ao governo de Lula e se esforçaram para não criticá-lo. O próprio Serra usou imagens do presidente na TV.

A realização de um segundo turno entre Dilma e Serra gerou críticas à atuação do presidente na campanha da petista. Na segunda-feira (4), em um encontro da presidenciável com aliados eleitos, governadores presentes viram a necessidade de Lula voltar à fase “paz e amor”, em especial nos comentários sobre a imprensa e sobre oposicionistas que disse querer “extirpar”.

Entre os principais participantes do encontro no escritório político de Serra, estavam Guerra, Bornhausen e três governadores eleitos: Alckmin, em São Paulo, Richa, no Paraná, e Raimundo Colombo (DEM), em Santa Catarina. Também marcaram presença no debate sobre a campanha o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o candidato a vice, Indio da Costa, entre outros.
 

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