Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

domingo, 17 de outubro de 2010

Dillma e o escândalo na área de energia

Irmão de diretor da Eletrobras negocia projetos de energia

Edgar Cardeal oferece a empresas negócios em setor que irmão coordena
Contrato prevê "taxa de sucesso" se o negócio vingar; Valter Cardeal é homem de confiança de Dilma no setor elétrico

SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO 

FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
O irmão do diretor de Engenharia e Planejamento da Eletrobras, Valter Cardeal -homem forte de Dilma Rousseff (PT) no setor elétrico -, atua como consultor de empresas interessadas em investir em energia eólica, área que terá R$ 9,7 bilhões em investimentos do PAC 2.
Edgar Luiz Cardeal é dono da DGE Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos, criada em 2007 para elaborar projetos no setor.
O responsável pela gestão do Proinfa, programa de incentivo ao uso de energias alternativas -como a eólica- é o irmão do empresário.
Valter Cardeal é braço-direito de Dilma no setor elétrico há 20 anos. Quando a presidenciável do PT foi secretária de Minas e Energia do RS, ele era diretor da CEEE, empresa estadual de energia.
Ele também preside o Conselho de Administração da Eletrosul, que gerencia a política energética no Sul -onde atua a empresa do irmão.
Edgar oferece a empresas projetos para erguer torres de energia eólica em fazendas cuja locação ele negocia.
Sócio de duas empresas do ramo, Ricardo Pigatto relatou àFolha ter contratado Edgar para investir em três parques eólicos no RS. "Estabelecemos um valor fixo com pagamentos mensais e, depois, uma taxa de sucesso se o negócio der certo."
Pigatto disse que firmou três contratos com Edgar, e que os pagamentos mensais eram para custear estudos que viabilizariam o projeto.
Pelo contrato, a taxa de sucesso sobre o projeto varia de 0,2% a 10% se o governo comprar a energia ou se o negócio for vendido a terceiros.
Um dos parques eólicos, em Pinheiro Machado, está orçado em R$ 1 bilhão. Para esse contrato, firmado com Edgar em maio do ano passado, o pagamento previsto é de R$ 84 mil em 23 meses.
Para dar certo, o projeto precisa passar pelo crivo da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e vencer um leilão do governo federal, que passaria a ser comprador da energia produzida.
"Dos 6 parques que nós estamos medindo [capacidade de produção de energia pelo vento], 3 foram ele [Edgar] quem nos trouxe os proprietários de terras para negociar", disse Pigatto.
"Um dia ele apareceu na empresa perguntando se eu tinha interesse em desenvolver parques eólicos. Trouxe a oportunidade e me propiciou contato com alguns proprietários de terra com os quais fiz arrendamento e estamos desenvolvendo projetos."

"ÉPOCA"
O banco KfW, controlado pelo governo alemão, entrou com ação contra a CGTEE, empresa de geração térmica subsidiária da Eletrobras.
Segundo a revista "Época", na ação o banco acusa Valter Cardeal de ter conhecimento de fraude na construção de usinas de biomassa no Sul. A Justiça Federal abriu processo sobre o caso, mas não incluiu o diretor.


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