Dez dias antes da votação, Datafolha e Ibope identificaram tendência de votos em Dilma Rousseff e José Serra
Pesquisas sofreram críticas no primeiro turno por terem, em alguns casos, diferido do resultado das urnas
DE SÃO PAULO
Pesquisas sofreram críticas no primeiro turno por terem, em alguns casos, diferido do resultado das urnas
DE SÃO PAULO
As pesquisas de intenção de voto do Datafolha e do Ibope identificaram dez dias antes do segundo turno qual seria o resultado final da disputa entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) computou 56% dos votos válidos para Dilma, contra 44% para Serra.
Na véspera da votação, o Datafolha apontou 55% de intenção de voto para a petista, ante 45% para o tucano.
Como a margem de erro da pesquisa era de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o instituto acertou o resultado.
O Ibope, na véspera, divulgou o resultado exato: 56% a 44%. Em pesquisa de boca de urna, apontou 58% para Dilma e 42% para Serra, acertando no limite da margem de erro, de dois pontos.
"Não se deve esperar que os institutos consigam "cravar" o resultado. No caso do Datafolha, qualquer resultado entre 53% e 57% para Dilma seria considerado acerto preciso", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
De acordo com Paulino, o acerto do Datafolha no segundo turno foi tão significativo quanto a capacidade de, no primeiro, identificar corretamente a tendência de queda de Dilma e a subida de Marina Silva (PV).
CRÍTICAS
Os institutos de pesquisa brasileiros foram alvo de críticas no primeiro turno por terem, em alguns casos, diferido do resultado das urnas fora da margem de erro.
No segundo turno, a estabilidade identificada pelas pesquisas de intenção de voto, diz Paulino, aumentou a chance de que os institutos acertassem o resultado final da eleição dentro da margem de erro.
Além disso, diz ele, a distância entre a intenção e a concretização do voto diminui no segundo turno, pois a votação é simplificada.
Apesar da maior dificuldade de acertar os resultados no primeiro turno, o desempenho do Datafolha foi positivo. Paulino pondera que o principal erro seria apontar uma tendência na direção errada, e isso não ocorreu.
Na disputa presidencial, uma semana antes da votação do primeiro turno (pesquisa divulgada no dia 28/9), o total das intenções de voto em Dilma havia caído para 46%, antecipando a tendência de segundo turno.
ESTADOS
No segundo turno, o Datafolha pesquisou e acertou o resultado da disputa pelo governo do Distrito Federal, entre Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC).
O resultado foi 66% a 34%, com a eleição do petista. O Datafolha, na véspera, apontara Agnelo com 64% e Roriz com 36% -acerto dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.
A tendência do resultado já estava desenhada nas pesquisas realizadas pelo Datafolha desde o dia 21.
O Ibope, por sua vez, ficou um ponto fora da margem de erro na pesquisa do Distrito Federal, indicando Agnelo com 63% e Roriz com 37%.
Esse foi o único resultado do Ibope fora da margem de erro no segundo turno.
Nos demais nove Estados onde o instituto fez pesquisa para a eleição de governador, o último resultado, divulgado antes da votação ficou dentro da margem de erro.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) computou 56% dos votos válidos para Dilma, contra 44% para Serra.
Na véspera da votação, o Datafolha apontou 55% de intenção de voto para a petista, ante 45% para o tucano.
Como a margem de erro da pesquisa era de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o instituto acertou o resultado.
O Ibope, na véspera, divulgou o resultado exato: 56% a 44%. Em pesquisa de boca de urna, apontou 58% para Dilma e 42% para Serra, acertando no limite da margem de erro, de dois pontos.
"Não se deve esperar que os institutos consigam "cravar" o resultado. No caso do Datafolha, qualquer resultado entre 53% e 57% para Dilma seria considerado acerto preciso", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
De acordo com Paulino, o acerto do Datafolha no segundo turno foi tão significativo quanto a capacidade de, no primeiro, identificar corretamente a tendência de queda de Dilma e a subida de Marina Silva (PV).
CRÍTICAS
Os institutos de pesquisa brasileiros foram alvo de críticas no primeiro turno por terem, em alguns casos, diferido do resultado das urnas fora da margem de erro.
No segundo turno, a estabilidade identificada pelas pesquisas de intenção de voto, diz Paulino, aumentou a chance de que os institutos acertassem o resultado final da eleição dentro da margem de erro.
Além disso, diz ele, a distância entre a intenção e a concretização do voto diminui no segundo turno, pois a votação é simplificada.
Apesar da maior dificuldade de acertar os resultados no primeiro turno, o desempenho do Datafolha foi positivo. Paulino pondera que o principal erro seria apontar uma tendência na direção errada, e isso não ocorreu.
Na disputa presidencial, uma semana antes da votação do primeiro turno (pesquisa divulgada no dia 28/9), o total das intenções de voto em Dilma havia caído para 46%, antecipando a tendência de segundo turno.
ESTADOS
No segundo turno, o Datafolha pesquisou e acertou o resultado da disputa pelo governo do Distrito Federal, entre Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC).
O resultado foi 66% a 34%, com a eleição do petista. O Datafolha, na véspera, apontara Agnelo com 64% e Roriz com 36% -acerto dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.
A tendência do resultado já estava desenhada nas pesquisas realizadas pelo Datafolha desde o dia 21.
O Ibope, por sua vez, ficou um ponto fora da margem de erro na pesquisa do Distrito Federal, indicando Agnelo com 63% e Roriz com 37%.
Esse foi o único resultado do Ibope fora da margem de erro no segundo turno.
Nos demais nove Estados onde o instituto fez pesquisa para a eleição de governador, o último resultado, divulgado antes da votação ficou dentro da margem de erro.
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