Escritor Vargas Llosa diz esperar que Dilma seja menos complacente com as ditaduras
Prêmio Nobel de literatura, o escritor peruano Mario Vargas Llosa disse nesta quarta-feira, em Madri, esperar que a presidente eleita o Brasil, Dilma Rousseff, faça "uma política externa diferente" da praticada pelo governo de Luiz Inacio Lula da Silva.
E isto significa "menos complacência com as ditaduras", reiterou o escritor na apresentação de seu novo romance, "El sueño del celta", O sonho do celta, numa tradução livre.
Sobre a Argentina, considerou, está consumida numa crise com indícios de que não vá sair", atribuindo a situação ao "sistema praticamente monopólico de poder", representado pelo peronismo.
Segundo ele, a Argentina "era um país desenvolvido, próspero", e "foi se tornando subdesenvolvido por motivos puramente políticos", pela "incompetência de seus líderes, pelas políticas que foram empobrecendo uma nação que era, antes, exemplo para toda a América Latina".
"Para mim isso tem um nome, peronismo, ainda muito popular na Argentina, a ponto de substituir praticamente a palavra política", lamentou.
"Enquanto a Argentina não deixar para trás essa experiência fundamentalmente populista e um sistema praticamente monopólico de poder, não vai decolar nem recuperar o que um dia foi", sentenciou, dias depois do falecimento do ex-presidente Néstor Kirchner, marido da atual presidente, Cristina Fernández, ambos peronistas.
Sobre a Argentina, considerou, está consumida numa crise com indícios de que não vá sair", atribuindo a situação ao "sistema praticamente monopólico de poder", representado pelo peronismo.
Segundo ele, a Argentina "era um país desenvolvido, próspero", e "foi se tornando subdesenvolvido por motivos puramente políticos", pela "incompetência de seus líderes, pelas políticas que foram empobrecendo uma nação que era, antes, exemplo para toda a América Latina".
"Para mim isso tem um nome, peronismo, ainda muito popular na Argentina, a ponto de substituir praticamente a palavra política", lamentou.
"Enquanto a Argentina não deixar para trás essa experiência fundamentalmente populista e um sistema praticamente monopólico de poder, não vai decolar nem recuperar o que um dia foi", sentenciou, dias depois do falecimento do ex-presidente Néstor Kirchner, marido da atual presidente, Cristina Fernández, ambos peronistas.
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