Presidente do PT diz que ministério 'não é propriedade de ninguém'
Após ouvir reivindicações de 11 partidos que apoiam Dilma Rousseff, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, declarou na tarde desta quarta-feira que "ministério não é propriedade de ninguém" e que crescimento nas urnas não pode ser usado para exigir maior participação no governo.
O recado, direcionado aos aliados em geral, se choca mais especificamente com as pretensões do PSB --que pressiona por maior espaço sob o argumento de que saiu fortalecido das eleições-- e do PMDB, que defende a manutenção, no governo Dilma, de todas as seis pastas que ocupa, mais o Banco Central.
"Tem que ter claro que nenhum ministério é propriedade de ninguém. Vai ser formado um novo governo e a presidenta é que vai decidir se vai optar por continuar a ocupação do espaço nos moldes do governo [atual] ou se vai propor modificações. Não há uma regra pré-definida em relação a isso", afirmou Dutra, após receber hoje, separadamente, dirigentes do PR, PRB e PTN.
Nos últimos dias, ele ouviu pedidos de lideranças de outras oito legendas aliadas, incluindo o PT, e deve conversar ainda com integrantes do PTB, que apoiou formalmente a candidatura de José Serra (PSDB).
Sobre a declaração dos dirigentes partidários nas saídas dos encontros --de forma praticamente unânime, eles defendem a manutenção do espaço que hoje ocupam na Esplanada dos Ministérios, com ampliação--, Dutra rebateu principalmente o argumento de que crescimento nas urnas significará maior participação.
"Os espaços do governo são finitos, a equação para garantir a participação de todos será feito pela presidenta. Como todos os partidos da base aliada cresceram [nas eleições], você não pode a princípio estabelecer que isso seja um critério para ampliar também a participação no governo. Senão teria que ampliar os cargos do governo para atender ao conjunto dos partidos, e não é essa a intenção."
Os últimos partidos ouvidos por Dutra foram os nanicos PRB (que elegeu oito deputados federais, o mesmo número da bancada atual) e PTN (que não elegeu nenhum). O presidente do PRB, Vitor Paulo, afirmou que o partido aceitará qualquer pasta ou cargo oferecido por Dilma e que o senador da legenda, Marcelo Crivella (RJ), é "preparado" e "aspirante" a qualquer posto.
Dutra levará a extensa lista de reivindicações dos partidos a Dilma na próxima semana, quando ela retorna da viagem à Coreia do Sul --onde participa da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).
"Tem que ter claro que nenhum ministério é propriedade de ninguém. Vai ser formado um novo governo e a presidenta é que vai decidir se vai optar por continuar a ocupação do espaço nos moldes do governo [atual] ou se vai propor modificações. Não há uma regra pré-definida em relação a isso", afirmou Dutra, após receber hoje, separadamente, dirigentes do PR, PRB e PTN.
Nos últimos dias, ele ouviu pedidos de lideranças de outras oito legendas aliadas, incluindo o PT, e deve conversar ainda com integrantes do PTB, que apoiou formalmente a candidatura de José Serra (PSDB).
Sobre a declaração dos dirigentes partidários nas saídas dos encontros --de forma praticamente unânime, eles defendem a manutenção do espaço que hoje ocupam na Esplanada dos Ministérios, com ampliação--, Dutra rebateu principalmente o argumento de que crescimento nas urnas significará maior participação.
"Os espaços do governo são finitos, a equação para garantir a participação de todos será feito pela presidenta. Como todos os partidos da base aliada cresceram [nas eleições], você não pode a princípio estabelecer que isso seja um critério para ampliar também a participação no governo. Senão teria que ampliar os cargos do governo para atender ao conjunto dos partidos, e não é essa a intenção."
Os últimos partidos ouvidos por Dutra foram os nanicos PRB (que elegeu oito deputados federais, o mesmo número da bancada atual) e PTN (que não elegeu nenhum). O presidente do PRB, Vitor Paulo, afirmou que o partido aceitará qualquer pasta ou cargo oferecido por Dilma e que o senador da legenda, Marcelo Crivella (RJ), é "preparado" e "aspirante" a qualquer posto.
Dutra levará a extensa lista de reivindicações dos partidos a Dilma na próxima semana, quando ela retorna da viagem à Coreia do Sul --onde participa da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).
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