Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dillma repetirá o fisiologismo e aparelhamento de Lulla!?

Montagem de equipe emperra na escolha do método



A negociação da montagem da Esplanada dos Ministérios de Dilma Rousseff emperrou já na fase inaugural, que antecede a etapa da análise dos nomes.

Busca-se um método para a definição da quantidade e da qualidade dos ministérios que caberão a cada uma das dez legendas que integram a coligação.

No epicentro da disputa por cargos, o PMDB de Michel Temer e o PSB do governador pernambucano Eduardo Campos acomodaram sobre a mesa critérios distintos.

O PMDB se bate para que seja levado em conta o número de congressistas de cada legenda. Algo que o favorece.

Com uma quantidade menor de deputados e senadores, o PSB deseja que aferição se dê pelo número de governadores e pelo eleitorado de cada Estado.

Negociador de Dilma, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, recolheu as sugestões. Mas não informou às partes qual a metodologia que será adotada.

Dutra busca a fórmula para resolver uma equação difícil: deseja-se premiar o PSB sem desagradar o PMDB.

Sob Lula, a legenda de Temer controla seis pastas: Integração Nacional, Minas e Energia, Agricultura, Saúde, Comunicações e Defesa. Deseja mantê-las.

O partido de Eduardo Campos recebeu de Lula duas pastas: Ciência e Tenologia e Secretaria Especial de Portos. Quer elevar o número e tonificar a importância.

O PSB julga-se merecedor de pelo menos três ministérios. Para complicar, um dos que ambiciona, o da Integração Nacional, consta da cota do PMDB.

Sócio majoritário da coligação de Dilma, o PMDB encolheu nas urnas de 2010. A despeito disso, elegeu 79 deputados e 19 senadores.

Na Câmara, é a segunda bancada. No Senado, a primeira. Emplacou governadores em cinco Estados: RJ, MT, MS, MA e RO.

Em termos proporcionais, o PSB está entre as legendas que mais cresceram na eleição. Porém, esticou mais nos Estados do que no Congresso.

Na Câmara, com seus 34 deputados, está longe de fazer sombra ao PMDB. No Senado, com quatro assentos, o PSB é uma legenda-Davi.

É nos Estados que se concentra a principal força do partido. Reelegeu governadores em dois (PE e CE). E elegeu em quatro (ES, PB, PI e AP).

Além da Integreação Nacional, o PSB cobiça a pasta das Cidades, hoje gerida pelo PP, partido que deu a Dilma apenas apoio informal, sem a cessão do tempo de TV.

Assim caminha a articulação do “novo” gabinete. Em tese, Dilma deveria buscar as melhores cabeças onde elas estivessem.

Na academia, nas empresas, na máquina pública e até, se fosse o caso, nos partidos. Porém, o operador Dutra perde-se no método.

Um pedaço do PT advoga a tese de que o PMDB deveria ser lembrado de que não controla apenas ministérios.

O partido dispõe, hoje, de uma infinidade de cargos na administração pública. Por exemplo: uma diretoria da Petrobras e generosos naco$ do setor elétrico.

Outra ala do petismo, embora também desejasse “enquadrar” o PMDB, apega-se à evidência de que é no Congresso que a porca torce o rabo, não nos Estados.

Paira na atmosfera uma palavra que conspurca há anos a formação de todos os governos: governabilidade.

Num país que fizesse sentido, os partidos deveriam apoiar o governo pelos planos que oferece, não pelos cargos que distribui.

Mas o Brasil desobrigou-se de fazer sentido faz tempo. Sai presidente, entra presidente, o vocábulo que recobre as segundas e as terceiras intenções reaparece.

Tudo pela governa G-O-V-E-R-N-A-B-I-L-I-D-A-D-E!!! 
Escrito por Josias de Souza


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