Serra diz que errou ao defender manutenção da CPMF
25/11/2010
Durante reunião com tucanos e outros aliados ontem no Congresso, o ex-governador José Serra (PSDB) fez um "mea culpa" a respeito de sua posição em defesa da CPMF, quando da derrubada do imposto, em dezembro de 2007.
"Eu errei", afirmou o candidato derrotado ao Planalto, reconhecendo que isso o colocou em choque com lideranças do partido, em especial no Senado.
A visita-surpresa foi entendida como primeiro passo do ex-governador de São Paulo para tentar ocupar a presidência do PSDB a partir de 2011.
O caminho, porém, não será tranquilo. Há forte oposição interna à ideia de lhe dar novamente o comando da sigla.
Na visita, ele também rebateu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cobrou um pedido de desculpas do tucano pelo episódio da "bolinha de papel" durante a campanha presidencial.
Serra disse que Lula está em campanha para 2014 ao "mentir" uma vez que foi de fato atingido por um objeto durante visita ao Rio de Janeiro --além de uma bolinha de papel.
"Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou.
Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país.
"Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações."
A visita-surpresa foi entendida como primeiro passo do ex-governador de São Paulo para tentar ocupar a presidência do PSDB a partir de 2011.
O caminho, porém, não será tranquilo. Há forte oposição interna à ideia de lhe dar novamente o comando da sigla.
Na visita, ele também rebateu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cobrou um pedido de desculpas do tucano pelo episódio da "bolinha de papel" durante a campanha presidencial.
Serra disse que Lula está em campanha para 2014 ao "mentir" uma vez que foi de fato atingido por um objeto durante visita ao Rio de Janeiro --além de uma bolinha de papel.
"Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou.
Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país.
"Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações."
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