Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre o ministério de mulheres

Cota feminina é marketing de má qualidade

Leio nos jornais que Dilma Rousseff pretende reservar uma cota de 30% do ministério para mulheres. É errado.
É claro que não faltam mulheres competentes para ocupar diversos postos no primeiro escalão. Quem sabe cinco, dez, ou vinte. Mas não pode haver cota.
Um (a) ministro (a) não pode ser escolhido (a) em função de seu gênero, mas em função da maior competencia para dar respostas políticas aos problemas de sua área. Isso é o que o país espera.
Colocar a questão de gênero num debate crucial para os rumos de qualquer governo é uma forma superficial de definir o coração do Estado brasileiro — e, quem sabe, de enxergar o futuro do país nos próximos quatro anos.
Sempre se pode dizer que a presença de mulheres no primeiro escalão tem um valor simbólico e que isso deve ser considerado.
O problema é que governar um país é mobilizar realidades e não símbolos. A experiência ensina que a existência simbólica de um ministro — qualquer que seja aquilo que pretende ser simbolizado — tem 24 horas de duração. É sua atuação real, do primeiro ao último dia em que permanece no cargo, que conta.
Por isso escolher bons ministros de verdade é uma tarefa difícil. As pressões para desviar o governante da escolha certa são imensas. Os aliados esperam o toma-lá-dá-cá, os amigos ficam ofendidos quando não são atendidos e não falta quem acha que pode fazer ameaças.
O curioso é que, no caso feminino, nem há motivo para se falar em pressão deste tipo. Tivemos uma campanha eleitoral onde a única questão especificamente feminina — a descriminalização do aborto — recebeu um tramento oportunista, eleitoral-religiosa. Nem Dilma nem seus adversários estiveram à altura da discussão.
Dilma tem uma biografia política respeitável, embora jamais tenha disputado um cargo eletivo em mais de 40 anos de militância. Mas não tem um histórico de militante feminista e essa condição nunca teve grande importância na campanha.
Embora Lula não tenha deixado de sublinhar que ela seria a primeira mulher presidente, Dilma teve muito mais votos entre homens do que entre mulheres.



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