Genro de Serra teve dados acessados em Mauá
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Os dados cadastrais do empresário Alexandre Bourgeois, genro do candidato tucano José Serra, foram acessados no dia 16 de outubro de 2009 no órgão da Receita Federal em Mauá.
Os acessos foram feitos no computador da funcionária do Serpro Adeildda Ferreira dos Santos, cedida à agência do fisco em Mauá.
Veronica Serra, mulher de Alexandre, também teve os dados cadastrais acessados na mesma agência oito dias antes. Além disso, uma procuração falsa obteve os dados fiscais de Veronica em uma agência de Santo André.
O computador de Adeildda foi usado para consultar milhares de dados cadastrais, entre os quais o de Eduardo Jorge e de outras quatro pessoas ligadas ao PSDB. Depois disso, os sigilos de cinco pessoas ligadas ao PSDB foram quebrados no mesmo computador.
CPI
O deputado federal e candidato ao Senado em Pernambuco, Raul Jungmann (PPS), vai propor a formação de uma CPI na Câmara para apurar a quebra de sigilos.
Jungmann já começou a coletar assinaturas. "O Congresso está disperso agora, por conta do recesso, mas vamos conseguir aprová-la, sem sombra de dúvidas. Vou começar a coleta de assinaturas. Essa é uma questão democrática, a proteção do sigilo dos dados tem base na Constituição", afirmou.
De acordo com o deputado, as investigações realizadas até o momento não são satisfatórias. "A Receita Federal está escondendo dados e informações, mentindo. Como vamos fazer? Confiar isso à Polícia Federal do Executivo? Não. Isso não é mais um problema só de José Serra, mas um problema de milhões de brasileiros que recolhem impostos."
Jungmann disse que ainda não conversou com o tucano sobre a CPI, mas incentivou Serra a "pressionar" a Procuradoria Geral da República por resultados e "dialogar" com integrantes do Congresso para incentivar as apurações sobre o assunto.
Os acessos foram feitos no computador da funcionária do Serpro Adeildda Ferreira dos Santos, cedida à agência do fisco em Mauá.
Veronica Serra, mulher de Alexandre, também teve os dados cadastrais acessados na mesma agência oito dias antes. Além disso, uma procuração falsa obteve os dados fiscais de Veronica em uma agência de Santo André.
O computador de Adeildda foi usado para consultar milhares de dados cadastrais, entre os quais o de Eduardo Jorge e de outras quatro pessoas ligadas ao PSDB. Depois disso, os sigilos de cinco pessoas ligadas ao PSDB foram quebrados no mesmo computador.
CPI
O deputado federal e candidato ao Senado em Pernambuco, Raul Jungmann (PPS), vai propor a formação de uma CPI na Câmara para apurar a quebra de sigilos.
Jungmann já começou a coletar assinaturas. "O Congresso está disperso agora, por conta do recesso, mas vamos conseguir aprová-la, sem sombra de dúvidas. Vou começar a coleta de assinaturas. Essa é uma questão democrática, a proteção do sigilo dos dados tem base na Constituição", afirmou.
De acordo com o deputado, as investigações realizadas até o momento não são satisfatórias. "A Receita Federal está escondendo dados e informações, mentindo. Como vamos fazer? Confiar isso à Polícia Federal do Executivo? Não. Isso não é mais um problema só de José Serra, mas um problema de milhões de brasileiros que recolhem impostos."
Jungmann disse que ainda não conversou com o tucano sobre a CPI, mas incentivou Serra a "pressionar" a Procuradoria Geral da República por resultados e "dialogar" com integrantes do Congresso para incentivar as apurações sobre o assunto.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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