Os presidenciáveis e as pesquisas
A petista Dilma Rousseff (51%) parou de subir no Ibope, e o candidato tucano, José Serra (27%) parou de cair. São números idênticos aos da semana passada. Marina aparece com 8% — tinha 7%. No Datafolha, a movimentação se dá na margem de erro: Dilma oscilou de 49% para 50%, e Serra de 29% para 28%; Marina foi de 9% para 10%. Tudo ficou igual.
Não me preocupa, não mesmo!, saber se o escândalo da Receita tem ou não efeito eleitoral. Escrevo acima um texto afirmando que isso é o de menos agora. Mas é uma questão que está na praça. Há um monte de variáveis aí — entre elas, a forma como a campanha tucana continuará a tratar do assunto no horário eleitoral e a eficácia da reação da petista, segundo quem os protestos de Serra têm motivação apenas eleitoral.
Só uma nota sobre lógica nesse caso: muitos colunistas concordam com Dilma. Serra não deveria tocar nesse assunto porque, afinal, há eleições, embora o sigilo dos tucanos e da filha do candidato tenham sido violados porque… há eleições. E, sabe-se agora, violado por um petista. Entenderam? É claro que não! E isso é incompreensível ainda que se repita mil vezes. Proponho um outro exercício: quando estourou o caso do Lanzetta, Serra ainda liderava as pesquisas. E os tucanos reagiram, claro! E ninguém disse que era “desespero”. Daí decorre um corolário:
“Um candidato só deve reagir a uma safadeza que lhe apronte o adversário se estiver liderando as pesquisas; se estiver atrás, tem de ficar calado para não dar a impressão de que tenta virar o jogo no berro.”Entenderam? É claro que não. Há a lógica e há o que essa gente escreve, e não existem vasos comunicantes entre os dois campos.
“Um candidato só deve reagir a uma safadeza que lhe apronte o adversário se estiver liderando as pesquisas; se estiver atrás, tem de ficar calado para não dar a impressão de que tenta virar o jogo no berro.”Entenderam? É claro que não. Há a lógica e há o que essa gente escreve, e não existem vasos comunicantes entre os dois campos.
De volta às pesquisas
Em 2006, no Datafolha de 4 de setembro, Lula aparecia com 51% das intenções de voto, contra 27% do tucano Geraldo Alckmin. Computadas as urnas, o petista obteve 45%, e Alckmin, 38%. E a eleição foi decidida no segundo turno.
Em 2006, no Datafolha de 4 de setembro, Lula aparecia com 51% das intenções de voto, contra 27% do tucano Geraldo Alckmin. Computadas as urnas, o petista obteve 45%, e Alckmin, 38%. E a eleição foi decidida no segundo turno.
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