Efeito do "receitagate" continua limitado
A pesquisa Datafolha que mostra Dilma Rousseff (PT) com 50% e José Serra (PSDB) com 27% indica, uma vez mais, o impacto reduzido do chamado "receitagate" na sucessão presidencial.
O caso está na mídia e em quase todos os comerciais eleitorais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já apareceu na propaganda de Dilma para defendê-la. Ou seja, é provável que uma parcela enorme do eleitorado já tenha tomado conhecimento do assunto.
Mas há duas dúvidas: 1) o eleitor entendeu do que se trata? e 2) mesmo o eleitor que tenha entendido, será que essa pessoa considera o caso grave o suficiente para mudar sua decisão sobre em quem votar?
A julgar pelos dados do Datafolha, a resposta é não para as duas perguntas acima.
É possível então dizer que a eleição presidencial está definida? Não, pois sempre é possível haver um acontecimento no terreno do imponderável, imprevisível, com poder de alterar o curso das coisas. Mas, a esta altura, é cada vez mais remota essa possibilidade.
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