Razões do Blog


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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ações de Dillma são movidas pela imprensa

Governo termina semana com mais um ministro ameaçado no cargo

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília

Ministro Luiz Sérgio, da pasta de Relações Institucionais, sofre pressão no cargo
Ministro Luiz Sérgio, da pasta de Relações Institucionais, sofre pressão no cargo
Esta sexta-feira (10) pode marcar a saída do segundo ministro do governo Dilma Rousseff, que nem sequer completou seu primeiro semestre no Palácio do Planalto. Luiz Sérgio, da pasta das Relações Institucionais, está pressionado para deixar o cargo e deve ter uma conversa com Dilma nas próximas horas para saber se continuará responsável pela articulação política. Na terça-feira (7), Antonio Palocci deixou a Casa Civil após denúncias de rápido enriquecimento.

Na quinta-feira (9), senadores petistas ouviram o nome da ministra da Pesca, Ideli Salvatti, como provável sucessora de Luiz Sérgio. Ela e Dilma estiveram juntas na viagem da presidente a Santa Catarina. O ministro, no entanto, foi ao microblog Twitter para negar que tenha pedido para sair. Pouco depois, líderes petistas na Câmara, como o presidente Marco Maia (RS), o líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP) e o líder na Casa, Paulo Teixeira (SP), saíram em sua defesa.

Dilma e Luiz Sérgio devem conversar no Palácio do Planalto. Peemedebistas querem a troca do ministro, mas não por Ideli, uma ex-senadora que tem pouco trânsito na Câmara. Petistas cogitam a troca por Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, mas também falam em uma pasta com o próprio Luiz Sérgio ganhando mais força política para perder o apelido de “garçom” –que foi dado por parlamentares que o viram “anotar pedidos” que nunca se concretizavam.

Depois da saída de Palocci, a situação do ministro das Relações Institucionais se fragilizou. O agora ex-ministro-chefe da Casa Civil, substituído por um quadro técnico, a senadora Gleisi Hoffmann, concentrava grande parte das articulações com parlamentares. Como a nova ocupante do cargo se concentrará em projetos do governo, foi colocada em dúvida a capacidade de Luiz Sérgio, deputado de quatro mandatos, de articular a base aliada.

Constrangimento

“Para mim é um constrangimento alguém levantar meu nome como candidato a ministro”, disse Vaccarezza. “Temos um ministro que é nosso amigo. Ganhamos quase todas as votações na Câmara, exceto a do Código Florestal. O trabalho dele é de sucesso.” O cargo é visto como parte da cota dos deputados, não do Senado, onde Ideli esteve até 2010.

Colocado como possível líder do governo na Câmara caso Vaccarezza assuma o ministério, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) também disse a colegas estar constrangido com as informações sobre o futuro da articulação política do governo Dilma.
Todos os principais líderes petistas dizem ter consideração por Ideli, mas, por outros colegas de Congresso, ela é vista como beligerante.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, um peemedebista amigo pessoal de Dilma também é cotado para o cargo: o deputado federal Mendes Ribeiro (RS).
Ainda existe chance, segundo um interlocutor da presidente, de Luiz Sérgio deixar o governo nesta sexta-feira, mas seu sucessor ser indicado apenas na semana que vem.

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