Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lulla é quem manda

25/05/2011

Sob crise, Dilma e Palocci seguem orientação de Lula

Ex-presidente esboçou estratégia num jantar no Alvorada
Avaliou que articulação política do governo tem de mudar
Disse a Palocci que sua situação no Congresso é 'péssima'
Orientada,  Dilma  agendou 2 reuniões com  congressistas

Alan Marques/Folha
De passagem por Brasília, Lula produziu uma reviravolta na rotina do Palácio do Planalto. Portou-se como se ainda fosse o presidente.
Empurrada pelo ex-chefe, Rousseff trocou a parcimônia nos contatos políticos por uma volúpia de afabilidade.
De uma tacada, marcou duas reuniões com congressistas. Nesta quinta (26), almoça com a bancada de senadores do PT.
Na próxima semana, Dilma vai receber as lideranças dos outros partidos do condomínio governista.
Admoestado por Lula, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil), antes seletivo no atendimento de ligações, pôs-se a distribuir telefonemas.
Líder do PR no Senado, Magno Malta (ES) tentava um contato telefônico com Palocci havia semanas.
Nesta quarta (26), depois de queixar-se a Lula, Malta foi brindado com uma inusitada deferência. Palocci tocou o telefone para o gabinete dele.
O senador absteve-se de atender. Abespinhado, ironizou: “Quando a situação aperta, a humildade aparece”.
Palocci discou também para o líder do PT, Humberto Costa. Queria confirmar o almoço do petismo com Dilma. Coisa que uma secretária poderia ter feito.
A amabilidade repentina de Dilma e Palocci é parte da estratégia concebida por Lula para debelar a crise que assedia o governo.
O ex-soberano ditou o comportamento do governo de sua "sucessora" num jantar ocorrido terça-feira (24), no Palácio da Alvorada.
Nesta quarta (25), em café da manhã na casa de José Sarney, presidente do Senado, Lula repetiu a avaliação que fizera a Dilma e Palocci na noite da véspera.
Lula disse que é “ grave” a crise que engolfa o governo desde que a ‘Folha’ revelou as atividades de consultoria que resultaram num salto patrimonial de Palocci.
Declarou que viajou a Brasília movido pela preocupação com o desenrolar do episódio. Pintou um quadro de cores fortes.
Acha que, se mal administrada, a encrenca pode evoluir para uma crise institucional. Coisa de consequências “imprevisíveis”.
Repisou a tese segundo a qual o tucano José Serra está por trás da divulgação dos dados sobre as atividades de consultoria de Palocci.
Há dois dias que o Planalto e o PT difundem a acusação de que as informações vazaram dos computadores da prefeitura de São Paulo.
Rodeado de aliados queixosos quanto à desatenção do Planalto, Lula se dispôs a intermediar demandas.
Ao ouvir reclamações sobre o descaso de Palocci com os políticos, Lula reproduziu frase que dissera ao próprio ministro.
Segundo os relatos recolhidos pelo blog junto a dois participantes do encontro, Lula advertira Palocci nos seguintes termos:
“Você precisa tomar cuidado. Sua situação no Congresso não é boa, é péssima. A insatisfação é grande”. Daí os telefonemas do ministro.
O próprio Lula instou os convidados da casa de Sarney a dizer o que pensam do governo. Seguiu-se um rosário de queixumes.
Entre os queixosos estava Magno Malta, o líder que receberia, horas depois, o telefonema de Palocci.
Malta disse a Lula que sua falta de acesso à Casa Civil tornara-o alvo de chacota em sua bancada.
Líder do PMDB, Renan Calheiros (AL) afirmou a Lula que o governo precisa corrigir os rumos de sua articulação. Sob pena de arrostar mais dissabores no Legislativo.
Nas pegadas da movimenação de Lula, Dilma vetou a distribuição de um kit de vídeos anti-homofobia que o Ministério da Educação se preparava para veicular.
O veto foi uma concessão à bancada de congressistas evangélicos, que enxergou no material um estímulo ao homossexualismo e ameaçava retaliar.
Após a decisão, a própria Dilma cuidou de comunicar a novidade num telefonema ao senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal.
Na Câmara, Anthony Garotinho (PR-RJ), coordenador dos evangélicos, que cogitava assinar o requerimento de CPI anti-Palocci, deu meia-volta.
Nas próximas semanas, o Planalto planeja refinar sua articulação política. De novo, consellho de um Lula reencarnado.
Foi à berlinda o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Ausente no café da manhã servido por Sarney, o ministro foi tachado de ineficiente.
Recordou-se no encontro o apelido de Luiz Sérgio no Congresso: garçom. Limita-se a anotar os pedidos.
Escrito por Josias de Souza 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.