Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PT, ameaça maior que o PMDB

Uma sensação opressiva



Carlos Chagas 

Faz tempo que o PT vinha mudando, mas das urnas de outubro emergiu, consolidado, um novo partido. Não mais a legenda operária, senão uma agremiação de ex-operários transformados em funcionários públicos. Com ênfase para os recém-chegados nos últimos oito anos, aqueles que não se expuseram quando da fundação e, à sombra do Lula presidente da República, procuraram o poder dentro de uma ordem estabelecida, estável, que não exige mais sacrifícios e até promete vantagens, esquecendo o ideal da transformação. 

É o novo PT que procura envolver Dilma Rousseff, buscando o domínio das repartições públicas, esquecendo as fábricas e, principalmente, relegando ao esquecimento projetos de reforma institucional e de aprimoramento social e econômico. Alguém se lembra de alguma proposta feita pelos candidatos petistas na recente eleição, a não ser dar continuidade ao governo Lula? Como candidata, a presidente eleita prometeu lutar para acabar com a pobreza no pais, mas, mesmo ela, não disse como.

Registra-se uma sensação opressiva naqueles núcleos cada vez menores que criaram o PT e ainda tentam manter acesa a chama das mudanças. Porque a maioria já se mandou. Também, perderam as esperanças no ícone maior: o Lula, no palácio do Planalto, transmudou-se de reformista, quando não revolucionário, em assistencialista. Consciente ou inconscientemente, o primeiro-companheiro viu formar-se ao seu redor uma nova elite. O PT deixou de ser uma associação voluntária, já que permanecer nele exige o silêncio, preço pago para o recebimento de benesses. Uma armadura burocrática sufocou a utopia do novo Brasil dos companheiros. Agora, com todo o respeito, a indagação é se Dilma Rousseff não terá ao seu redor dois partidos completamente iguais na disputa pelo poder, o PMDB e o PT, sem que nenhum deles contribua para o objetivo a que um dia se dispuseram, de mudar a sociedade."




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